Diana Grace Malfoy é a irmã gêmea de Draco. Ela nunca se encaixou na própria família e sempre foi julgada por ser uma Malfoy. Em uma tarde, com os seus 11 anos, a garota recebe uma carta para ir à Hogwarts. Apreensiva, e ao mesmo tempo animada, ela...
A ideia de jogar bombinhas no quarto de Pansy não era uma coisa tão absurda assim, parando para pensar. Era bem cedinho. Umas 8 da manhã, talvez. Mas ela acordava bem tarde, então sabia que meu plano daria certo. Quero dizer, não meu plano, e sim do Jorge. Ele conseguiu me arrumar as bombinhas.
Parkinson acordou aos berros. Tranquei a porta do meu quarto, claro.
— Abra a porta! — ela movia com força a maçaneta. — Diana eu sei que está aí! Você jogou bombinhas na minha cama. Eu vou matar você! Não será só o seu cabelo que eu vou estragar!
Pensando nos meus cabelos, arrumo as mechas por todo o couro cabeludo antes de abrir a porta.
— Será que você poderia parar de berrar em frente ao meu quarto?
As quatro garotas acordaram, claro.
— Sua mesquinha vingativa. — Pansy ruge, ainda com sua voz nojenta.
Eu poderia me estressar por isso, mas não. Quem está parecendo uma louca agora? Não preciso me rebaixar em um nível tão baixo porque todos sabem que sou muito, muito, incontáveis vezes melhor que Pansy Parkinson.
— Pansy Parkinson, você é uma menina inútil na vida de qualquer um.
Ela quer gritar. Ela quer me atacar. Mas não faz isso, porque não é tão burra assim.
— Vai arrumar algo para fazer. — Tory diz, deitada em sua cama.
Fecho a porta na cara dela, pronta para enfrentar mais um dia.
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— Não consigo acreditar que você vai mesmo fazer o animal ser morto.
Draco cruza os braços sobre o peito, um perfeito sinal usado por ele para indicar autoridade.
— É o mínimo — ele diz arrogante. — Eu quase fui morto!
— Por culpa sua.
Qualquer um estranharia o fato de eu estar defendendo um animal selvagem que atacou meu irmão gêmeo. Mas, a verdade era que Draco está fazendo um escândalo por uma agressão que ele mesmo provocou. Não acho justo a vida do Hipógrifo ser paga por uma estupidez que Draco fez. Ele sempre faz coisas estúpidas, como qualquer um, mas essa passou dos limites.
— Você não pode chamar nosso pai para resolver tudo por você. — digo chamando sua atenção — Não é a toa que está sendo tão mimado. Tem coisas que você deve fazer por si só. E Bicuço não deve ter a cabeça cortada porque você o insultou.
— Eu o insultei? — ele pergunta incrédulo. — Nunca fiz isso. — isso é claramente mentira, pois Draco foi até o hipógrifo hoje para dizer que ele era "um bicho horrendo" — Você tem inveja porque papai gosta mais de mim, né? Sinto muito por isso ser verdade, irmãzinha. — ele dá uma longa respiração. — Espera, você disse que esse monstro tem um nome?
