13 - Estresse

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— Você parece tensa, está tudo bem? — Glenda toca em meu ombro após sairmos da aula

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— Você parece tensa, está tudo bem? — Glenda toca em meu ombro após sairmos da aula.

— Sim, estou bem, deve ser o cansaço.

— Sei como te animar, vamos ao barzinho.

— Melhor não, tenho que acordar cedo amanhã.

— Para que?

— Caminhada matinal.

Pois é, Carmem está fazendo questão que eu me mantenha saudável.

— Não vamos demorar, eu prometo.

Seguimos caminhando até o barzinho, e chegando lá, Glenda já me entrega um copo de bebida.

— Eu não posso, se souberem que estou bebendo...

— Nossa, como você está careta.

— Fazer o que. — Dou de ombros.

Em questão de minutos, ela toma todo o líquido do seu copo, tomando o que eu recusei em sequência.

— Podemos dançar pelo menos?

— Tudo bem. — Sorrio, aceitando ser levada por ela para o meio das pessoas.

É inegável que eu me sinto flutuante quando estou dançando. Eu amo isso, desde sempre, é a única coisa que me relaxa, e me tira de órbita.

Sinto mãos em meu quadril enquanto danço, e só percebo que não se tratava de Glenda, ao sentir um aperto no local.

— O que está fazendo? — Indago ao homem que estava atrás de mim.

— Continua, gata, você estava ótima dançando daquele jeito.

— Licença. — O ignorando, saio do local, indo para fora.

— Ei, o que houve? — Glenda vem logo atrás de mim.

— Você não viu?

— Achei que estivesse curtindo.

— Só pode estar de brincadeira.

— Calma Violet, você anda muito estressada, precisa relaxar.

— Glenda, que parte do, eu estou casada, você não entendeu?

— Um casamento de faxada, acha mesmo que ele não pega ninguém escondido? Você também tem o direito de ficar com quem quiser.

— Tudo bem, eu sei que está tentando me ajudar, mas não force a barra. Eu preciso ir, até mais.

Mando uma mensagem para o motorista que logo chega, e assim sigo para "casa".

Chegando lá, subo direto para o meu quarto, tomo banho, visto uma roupa confortável e desço para a cozinha.

— Ainda está acordado. — Falo, ao ver Kai sentado em uma das cadeiras, enquanto mexia em um notebook.

Caminho em direção a geladeira, procurando por algo que matasse a minha fome.

— O que fazia em um bar uma hora dessas?

— O que? — Pergunto, sem olhá-lo.

Como ele sabia?

— E por que deixou que um bêbado se esfregasse em você? — Sua voz se torna mais dura agora.

— Eu pensei que fosse outra pessoa, só isso.

— Outra pessoa? Já pensou se tivessem gravado? Tirado fotos ou sei lá! Você não pensa?

— Por que se importa tanto com isso? Aposto que deve ficar com várias escondido!

— Você já viu algum vídeo meu, foto ou o que quer que seja circulando por aí?

— Não.

— Então você está certa. — Ele se levanta, fecha o seu aparelho e sai da cozinha.

Até perdi a fome.

Subo novamente para o quarto, me assustando ao ver Jess sentada em minha cama.

— O que faz acordada ainda? — Fecho a porta, me aproximando dela.

— O papai brigou com você?

— Não... Ele só estava preocupado, não se preocupe com isso.

— Não fica brava com ele, não quero que vá embora.

— Ei, está tudo bem, não devia se preocupar com essas coisas.

— Eu posso dormir com você?

De vez em quando, Jess vinha até o meu quarto no meio da noite após ter um pesadelo, e sempre acaba dormindo aqui.

— Pesadelo?

— Sim...

— Tudo bem.

Sr E Sra Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora