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Alicie

Estávamos no carro cerca de umas duas horas, seja lá onde Cazerez planeja me levar, é bastante distante.

— Todos os encontros eu acho que você vai me sequestrar! - Digo, cruzando os braços.

— É uma possibilidade - Ele dá de ombros.

OMBROS.

Maluco, será que ele vai me sequestrar?

Antes que eu possa ter a chance de responder, ele para o carro em um estacionamento de um restaurante com uma entrada simplesmente maravilhosa, rodeada de plantas e luzes amareladas.

— Isso é barulho de ondas? — Questiono animada.

— Com certeza é, linda — Miguel sorri e sai do carro, abrindo a porta do carro para que eu possa sair.

O garoto me prende pela cintura e vamos juntos até o restaurante, onde ele diz o numero e nome da reserva e vamos juntos até a mesa, QUE ERA SIMPLESMENTE UMA VARANDA DE FRENTE PRO MAR.

Quase dei pulinhos de animação quando vi a beleza da vista que íamos ter durante o jantar, a cidade estava bastante distante, o que deixava o ar mais leve e silencioso. Miguel puxou à cadeira para me sentar e logo se sentou ao meu lado, puxando minha cadeira para mais perto dele.

— Posso perguntar se você gostou? — Ele brinca, já sabendo que eu amei.

— É, até bonzinho — Brinco, dando de ombros.

— Você nem brinca! O trabalho que deu para conseguir uma vaga, você deveria se casar comigo!

Não dá ideia não menino!

— Por que você está rindo? — Questiono, dando um gole na água que o restaurante já deixa à disposição.

— Você pensou alto novamente — Ele brinca com meu cabelo e eu engasgo com a porcaria da água.  — Pelo amor de Deus menina!

— Vou para de pensar para sempre — Reviro os olhos, minhas bochechas já esquentando.

— Já deveria ter se acostumado, é uma fofura.

— Fica na sua Miguel — Respondo e o garoto parece que murcha. — O que foi?

— Você me chamou de Miguel!

— Até onde eu sei é seu nome — Rebato e o garoto ergue a sobrancelha para mim, indignado, e então me puxa para cócegas.

— Você está ficando grossa igual a Sarah — Ele diz, chateado. — Aquela capivara... Por favor volte a ser carinhosa comigo.

— Misericórdia menino, que drama é esse? Aliás adorei o novo xingamento!  — Sorrio, e ele continua no drama.

Olho para o garoto ao meu lado, com seu traje formal e cabelo preso e então roubo um beijo demorado de seus lábios. Cazerez parece ter se assustado mas não recusou, passou o braço pela minha cintura e juntou nossas testas.

— Me desculpa?

— Como que eu não desculpo depois dessa jogada baixo! — Ele sorri e logo chama o garçom.

𝑅𝐸𝑊𝑅𝐼𝑇𝐸 𝑇𝐻𝐸 𝑆𝑇𝐴𝑅𝑆 - 𝑀𝑖𝑔𝑢𝑒𝑙 𝐶𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑧 𝑀𝑜𝑟𝑎Onde histórias criam vida. Descubra agora