- Segundas intenções -

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pov: Camille, 26.08.2023
Madrid, 🇪🇸

A festa do Martin é às 20:00h. São neste momento 18:30h e levanto-me do sofá para me começar a pôr pronta.

Começo por colocar a minha playlist no espelho da casa de banho, para poder ouvir boa música enquanto me arranjo.

Não tenho muita vontade de ir a esta festa, mas também não tenho vontade de ficar em casa sozinha a um sábado à noite.

Entro no chuveiro.

Já lá se vão 30 minutos e finalmente saio do banho. Enrolo-me no meu roupão e pego no meu creme de baunilha para o chegar no corpo. Depois disso, seco e estico o meu cabelo e faço a minha maquiagem.

Quando saio da casa de banho, o rumo é o meu quarto. Já tenho uma pequena ideia do que levar, mas ainda assim paro em frente ao guarda-roupa para ter a certeza de que não me vou arrepender de usar aquele outfit.

Perfeito!

Calço os meus saltos, pego na minha bolsa e saio de casa.

Quando chego ao carro meto o nome do restaurante no gps para ter a certeza que não me perco nas ruas de Madrid, mas antes de ir para a festa, passo no shopping para comprar um perfume para o Martin.

Chambao Madrid

- Camille! - diz o Martin ao me ver chegar. - Estás... Estás linda!

- Obrigada, Martin. - cumprimento-o.

Quando entramos no restaurante vejo que sou a última a chegar.

- Senta-te aqui, guardei este lugar para ti. - diz, puxando a cadeira ao lado da dele para eu me sentar.

- Obrigada. - sorrio.

Depois de fazermos o pedido, o Martin apresenta-me a todos os seus amigos. A Mercedes também está cá, não sei se me sinto melhor ou pior com isso, depois de a ver todos os dias a dar em cima do Jude e depois do Jude me ter dito o que disse a respeito dela.

O jantar correu muito bem. Os amigos do Martin são muito divertidos, ri-me imenso com eles.

Enquanto aguardávamos pela 00:00h, fomos para o bar que havia no piso superior do restaurante. Pelo que parece o Martin reservou isto só para nós.

[...]

- Parabéns, Martin. - digo, abraçando-o.

Quando toda a gente o parabeniza, começam a entregar as prendas, e merda, esqueci-me da minha no carro. Deixo que todos terminem de entregar, para me dirigir ao Martin.

- Esqueci-me da tua prenda no carro, eu vou lá buscá-la.

- Eu vou contigo. - diz ele.

Descemos as escadas e abro o carro.

- Aqui está! - entrego-lhe o saco.

- Obrigada, Camille. Mas o melhor presente que poderia receber eras tu... - diz, aproximando-se de mim.

Como assim eu?

Inevitável - Jude Bellingham Onde histórias criam vida. Descubra agora