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pov: Jude Bellingham, 15.04.2023
Londres, 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿

Pedi ao Arnold para esperar por mim, preciso mesmo de ir à casa de banho.

Não consigo parar de pensar na Camille. Acho que é das miúdas mais lindas que já conheci. Creio que me deixei fascinar com toda a história e vida dela ligada ao futebol. O avô dela fez um ótimo trabalho como treinador de grandes clubes ingleses e alemães. O pai dela foi um ótimo treinador da seleção francesa também. Acho incrível ela ter seguido todo o rumo da família e ter começado a trabalhar com futebol também. Mas existem coisas nela que me irritam.

Saio da casa de banho e deparo-me com ela sentada no banco perto da entrada.

Era o que me faltava.

- Tu, outra vez? Estás assim tão obcecada? - pergunto com um tom irónico.

- Jude Bellingham... Não sou como todas as outras miúdas que andam por aí... És me completamente indiferente. - Uau! - Agora, se me dás licença...

Ela chateia-me.

Quando ela passa à minha frente os nossos corpos ficam praticamente colados um no outro e sinto algo estranho percorrer o meu corpo. Tento-me controlar, mas ela é perfeita.

Sou mais forte que isto.

Quando ela sai da minha frente parece que me bate algum tipo de arrependimento...

Saio e vou em direção aos rapazes que estão à minha espera lá fora.

[...]

-Bellingham? Como é que já sabias o nome da Camille?

-Ah... Foi no jogo contra o Chelsea. Quando estávamos a ir para os balneários ouvi alguém chamar o nome dela.

Não foi nada disso. Procurei saber o nome dela...

-Nunca me tinhas falado dela. - diz o Haaland.

-Não há motivo para se falar dela Haaland. A rapariga irrita-me na realidade. Para além disso, não a acho nada demais...

-Está a tentar enganar-nos Arnold. - afirma o Haaland, enquanto solta uma gargalhada.

-Não quero nada com ela. Não me chama à atenção. - minto.

-Até eu a comia, mano! - responde se seguida o Arnold.

-Que nojo meu. Ela não é como uma suposta irmã para ti, Arnold?

-Respira Bellingham, não a quero. - responde enquanto me bate na cabeça e ouço o Haaland rir de fundo.

[...]

Chegamos a casa do Arnold e fui diretamente dormir, amanhã tinha de apanhar o voo para Dortmund.

Quando me deitei só conseguia pensar no que tinha acontecido. Odeio aquela miúda.

Não podia deixar Londres sem deixar a minha marca... Porque não lhe mandar pedido?

Inevitável - Jude Bellingham Onde histórias criam vida. Descubra agora