Eu NÃO acredito que tô sendo obrigado a usar salto alto. Vestido e uma calcinha.
- Que tal? - meu olho pisca sozinho de tanto estresse - Eu acho melhor eu ir se terno, S/n.
- Que nada amiga. Você tá linda de vestido! Aja sei. Quero experimentar alguns biquínis e calcinhas.
Ela me puxa pro provador. Não sei o tesão que ela tem de ficar pelada na minha frente. Estamos só nos duas... Dois, sozinhos no mesmo provador. Ela pegou algumas roupas pra vestir e biquíni. Vestiu a calcinha fio dental, socada no rabo e quase aniquilando a buceta, pura merda. E o top de cima, até que é fofo. Acho que é pra deixar balanceado a safadeza e a fofura.
- Que tal? É de melancia.
- Uhum... Que tal algo mais simples?
- Você não gostou? Tô tão gostosa com essa calcinha.
Tá mais pra capô de Fusca.
Não ri, Katsuki. Não ri. Seguro a risada. Desvio o olhar segurando meu riso. Porra... Por que pensei nisso caralho?
- Okay. Ah é. Olha a calcinha que peguei pra você por. No baile vai ser alguns gatinhos pra pegar claro, os garçons amiga. Tem que usar uma calcinha topzera!
- Não, não. Tô legal usando minha... Calcinha super super confortável.
- Nem pensar amiga.
Ela abre a porta do provador, usando a roupa que veio, ela já tirou o biquíni.
Fico aqui, desci do salto e espero ela. Esse vestido pomposo terrível. Coisa brega. Puta que pariu viu.
- Aqui amiga - ela já foi abaixando na minha frente querendo que eu vista.
- Calma S/n nem tirei a calcinha que eu tô usando.
- aí vai ser rápido.
Mexi os pés meio nervoso e ela já enfiou em mim. O vestido foi levantando junto. Meu Deus que constrangedor a situação. Antes que ela subisse as mãos acima das coxas eu seguro.
- E-eu tenho vergonha amiga..
- Tudo bem Katsu, eu subo por trás.
Ela pega a traseira da calcinha e sobe até o céu. Eu vi Jesus.
E eu vi minhas bolas saírem disso: •|• Pra isso: * | *
Explodidas. Separadas. Longe uma da outra. Cortadas ao meu. Fodidas. Na merda. Na porra. Morto. Sem cu também. Tenho certeza que vou ficar assado igual frango grelhado no sol, depois disso.
Me apoio na parede sentindo a dor insuportável e ela sorri.
- Ah isso passa. Eu combinei com a Zézé da gente ir depilar seu cu.
Empurro a S/n pra fora e fecho a porta do provador. Alguém me tira daqui. Puta merda quanta humilhação.
Depois disso. Não fomos depilar meu cu, me recusei. Prefiro ter pelo do que sentir a cera quente arrancando meu toba. Enfim, depois disso, fomos provar vestidos e eu não gostei de nenhum mas a S/n me deu três opções.
Opção A:
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Opção B
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Opção C
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Todos são igualmente feios mas eu tava sem paciência pra escolher um que fosse bonito então escolhi o laranja apenas. E a S/n escolheu um preto tubinho. Ela provou e nossa... Ficou incrível nela.
Bom, passamos o dia juntas na cidade e eu usei roupas masculinas sem me importar demais, ela disse que eu pareço um homem as vezes.. porque será né.
No dia seguinte as meninas estavam a flor da pele vendo a equipe de garçons chegando na escola. Eu observo eles entrando da janela e entrando com os itens de decoração do baile.
Suspeitos. Porque um item embrulhado em papelão e tecido parece mais com uma bazuca? S/n saiu pra pegar o boletim dela na secretaria. Então tô sozinho no quarto. Aproveito pra pegar minhas coisas na minha mala e já ficar pronto pra usar minhas explosões e as proteções no joelho. Aproveito pra já vestir esse vestido laranja ridículo, e nos pés o meu coturno preto e laranja de sempre. Adoro ele. Me deixa gostoso. A S/n chega sorrindo.
- E as notas?
- 10 em tudo!!! - pulou de alegria - tô muito feliz. Ah já vou me arrumar. Você prende meu cabelo?
- Aham. - ponho aparelho de escuta na orelha esquerda.
Observo os aparelhos auditivos na orelha dela enquanto ela se arruma. Após ela ficar pronta. Arrumo o cabelo dela, aprendi com ela mesmo, tô ficando experiente em arrumar cabelo feminino.
- Vamos?
Ela pergunta assim que terminei. Ela calçou seus saltos scarpin baixos e fomos na direção do baile. O salão tá todo florido e bonito. E as meninas estão ansiosas, parece tudo muito feliz demais.
E nada dessa professora Merlin, tô suspeitando dela. Essa puta.
