❄️2 Forçados a Amar - Dabi❄️

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Pela manhã, acordei um pouco mais tarde devido meu cansaço de noite passada. Muitas falsidades, muitas mentiras. Tava cansada disso. Geralmente, pelo menos né, tomo café da manhã com ele. Mas hoje não tô afim. Então só tomei um banho, me arrumei e peguei minhas coisas pra sair. Vestindo um shortinho tipo alfaiataria, curto, uma regata branca e nos pés, sapatilhas. E a bolsa transversal passando pelo peito. O cabelo no queixo bem curtinho, solto. Saio pra fora e vou até a sala onde ele está com a amiga, de papinho que não parece ser amizade.

- Então essa é sua esposa? - ela me encara dos pés a cabeça com nojo.

- O que aconteceu com seu cabelo, S/n?!

- Eu vou dar uma volta pela cidade.

Dabi tenta levantar, talvez pra me impedir mas a loira oxigenada e peituda o segura e passa o braço pelo corpo dele. Ela se esfrega nele!

- Deixa ela ir, tenho coisas urgentes e secretas pra conversar com você, Dabi, querido.

Ele me olha e depois a loira medita.

- Vai de carro. - mas manda mensagem entregando a chave do carro. Peguei tocando a mão dele sem querer, tá fria. - Não volta tarde, S/n. E vê se responde minhas mensagens.

Vou embora desse lugar ignorando tudo o que ele diz. Não me interessa se eu tenho toque de recolher ou não. Vou com carro dele para a cidade e fiquei passeando de bobeira até chegar num restaurante que parece ter comida boa. Entrei aqui e pedi uma mesa pra comer sozinha. Algumas pessoas me encaram, talvez eu tenha ficado ridícula de cabelo curto. Me sento no canto mais isolado e quieto até um homem sentar na minha frente. Eu reclamaria mas reconheci a pessoa.

- Oi, Natsu. Há quanto tempo.

- Igualmente. Você sumiu.

- Meu marido não me deixava sair de casa.

- O relacionamento de vocês é falso, por que você o chama de marido? - coro levemente

- Saiu sem querer.

- E por que você não saía?? Como saiu hoje? Por que não denuncia esse babaca?!

- Eu não posso. Eu não tenho poder nem nada. Sou uma mulher comum e endividada. Estamos juntos pra pagar a dívida e pro pai dele parar de enche-lo.

- Porra que merda. E conseguiu sair hoje como?

- Ele ta com uma colega do trabalho lá na casa. Eu não ligo pra nada do que ele vá fazer com aquela prostituta. Eu tô começando a me sentir sufocada naquela casa.

- E você cortou o cabelo....

- Ele disse que eu era linda de cabelo longo. Então eu cortei.

- Gosto de você, S/n. É contraditória e ousada - meus lábios abrem um sorriso bobo - Se eu disser que você tem um sorriso bonito, você não vai arrancar seus dentes né?

Dou uma risada negando com a cabeça. Lá fora, começou a chover bem forte. Terminamos nosso almoço conversando bem e sorrindo feliz um pro outro. Natsu é alguém bastante leve, adoro conversar com ele.

- Posso ter seu número? A gente pode se encontrar mais vezes

- Pode ser. Eu também gostei do nosso não intencional encontro amigável - ri baixo e falo meu número para ele, que salva meu contato e já me manda um oi, eu respondo. - Melhor eu ir, tá chovendo e eu preciso passar no shopping ainda.

- Quer carona?

- Não, não precisa. Obrigado. Eu tô de carro. Tchau Natsu, até mais. - sorri dando tchau pra ele. Não paguei pelo almoço pois ele insistiu que fosse ele quem pagasse. Então deixei.

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