"Meu Deus autora, o que você fez com Yagui pra ele ser frio e arrogante nesse capítulo?"
Em minha defesa eu tava lendo um livro de chefe e secretaria e deu vontade mas aí eu tava sem ideia de qual personagem fazer. E como eu reparo, quando tem fic desse estilo e de anime, a maioria das pessoas fazem só com Dabi, Deku, Bakugo, Todoroki, etc... Os mais "famosinhos". E eu sei que vcs me (m)amam, então vai ser com YAGUI TOSHINORI.
Boa leitura meus fãs.
🩷
Ao chegar no enorme prédio preto azulado e espelhado, o mais bem visto de toda cidade e o mais desejado de todo país, Super Companhia Aérea, ou SCA; é a companhia mais bem sucedida no mercado aéreo atualmente. E o escritório se encontra aqui. Sendo eu, a secretária do CEO, Yagui Toshinori. Mas em outras palavras, prefiro chamá-lo de Senhor Frieza, ou Jack Frost. Não é nem a arrogância que me irrita, antes desse cargo, eu já trabalhei muito com atendimento ao público e até tô acostumada com gente arrogante. Porém a frieza dele me deixa... Eu não sei. Irritada? Eu não tô em posição de sentir irritação. Para ele, não passo de uma secretáriazinha que faz o mínimo.
Ao chegar no elevador, um dos seguranças do prédio me para, ele diz sobre o elevador estar em manutenção então eu teria que ir pela escada. Mas eu não sei se ele tem tamanha noção de quantos andares tem esse prédio, e que sou secretária do CEO. Ou seja, eu tô sendo obrigada a subir 61 andares, andando, subindo degrau por degrau. Eu cheguei aqui eram por volta das seis e quinze. Porém ao finalmente chegar no sexagésimo primeiro andar, as oito e vinte e nove. Levemente suada e muito cansada, fora a sede já não sentia mais as pernas. Porém não era a primeira vez que isso acontece.
O corredor é longo e branco, dividido por cores claras azuis e amarelo junto. As cores oficiais da companhia. Ao lado esquerdo, logo no hall, tem minha mesa, e cadeira de escritório, confortável. Me sento na mesma, e ligo o computador para começar o trabalho. Ainda bem que eu cheguei antes do Jack Frost, mas é estranho quando meu chefe se atrasa demais. Eu trabalho aqui há mais de 36 anos. Pois é, eu sempre esqueço que não sou mais a novata secretária. Ele está acostumado com meu jeito de trabalhar e por isso permanece frio ou ele realmente nunca reparou que eu trabalho aqui todo esse tempo? O Sr. Toshinori não é muito de reparar no que te interessa. Mas fora daqui ou pelo menos, muito longe de mim, e principalmente, na TV, ele é um homem total oposto, o loirinho carismático e alegre que a TV japonesa adora, fora que sua franja erguida como a de um pássaro, é a marca registrada dele.
Começo a organizar as reuniões e papeladas, próximas reuniões e enviar e-mails a ele somente os mais importantes. Carimbo alguns papéis. Hoje é sexta-feira, não tenho quase nada pra fazer já que nos outros dias eu acabei adiantando muito trabalho. Encosto as costas na cadeira ereta e pego o celular pra mexer um pouco. Já vai dar nove horas, será que o Sr. Frieza está subindo pelas escadas? Mas, ao meu fazer essa pergunta, as portas do elevador se abrem e ele sai do interior com uma expressão um tanto irritada. Imediatamente deixo o celular bloqueado na mesa e fico em pé.
— Bom dia Senhor Toshinori. Seus papéis para o Senhor assinar estão aqui — seguro eles, grampeados e alinhados uns nos outros, perfeito. E os entrego. — E também já lhe enviei os e-mails novos.
Sua mão grande pega os papéis. E ele me encara nos olhos, esses malditos... Olhos. Intensos. Azuis fortes e bravos. Sinto meu corpo inteiro se arrepiar. Ele vai me dissecar só com esses olhinhos malditos.
— Você está suada ou é impressão minha?
Bom dia também. Dou um sorriso amarelado e junto as mãos na frente do corpo.
— Não senhor. Na verdade, me disseram que o elevador está em manutenção então eu vim pela escadaria.
— Subiu 61 andares? — inclino a cabeça como um sim. Ele apenas suspira e aperta os papéis importantes e timbrados que não se devem ter rasuras, eu vou ter que fazer tudo de novo. O homem se retira do meu ponto de vista, caminhando pelo fim do corredor e adentrando sua sala, e última porta.
