Capítulo 31

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Maya Harper

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Maya Harper


Após a prisão de Claire e seu filho David, Maxwell teve uma reunião com Sinclair por ligação onde foi decidido que retornaríamos para Los Angeles. Hoje seria nosso último dia no Havaí, nossas férias infelizmente chegariam ao fim.

Acordei naquela manhã com o peito apertado, uma sensação sufocante que me fazia querer gritar. As sombras do meu passado estavam sempre presentes, e hoje, pareciam mais próximas do que nunca. Senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto antes mesmo de estar completamente consciente, um soluço dolorido rasgando minha garganta. Meus dedos tremiam enquanto eu tentava controlar a respiração, mas a sensação de desespero só aumentava.

Maxwell ainda dormia ao meu lado, seu rosto sereno contrastando com a tempestade dentro de mim. A dor era insuportável, e eu não conseguia segurar o choro. Os soluços saíam descontroladamente, e eu instintivamente comecei a me arranhar, tentando encontrar alívio na dor física. O movimento, no entanto, acordou Maxwell.

- Maya? - Ele murmurou, os olhos se abrindo lentamente - O que aconteceu? -

Eu não conseguia responder, apenas chorava mais forte, a dor e o medo se misturando. Ele rapidamente se sentou e me puxou para seus braços, me segurando com força - Estou aqui. Vai ficar tudo bem -

Mas não ficaria. Pelo menos era o que eu sentia naquele momento. As lembranças do meu passado me atormentavam, os horrores não superados e as feridas ainda abertas. Maxwell continuou me segurando, seus braços firmes ao meu redor, murmurando palavras de conforto.

- Não precisa falar sobre isso agora, ok? Só respira, Maya. Estou aqui -

Foi o tom da sua voz, a certeza naquelas palavras, que finalmente começou a quebrar a barreira do meu desespero. Eu queria acreditar nele, queria confiar que realmente ficaria tudo bem. Depois de alguns minutos, meus soluços diminuíram, embora as lágrimas ainda continuassem a escorrer.

- É só... o meu passado - eu finalmente consegui dizer, a voz rouca e quebrada - É cheio de traumas e feridas não curadas, terrores não superados. Às vezes é demais -

Ele assentiu, sem pressionar por mais detalhes - Eu entendo. E estou aqui para você, sempre -

Aos poucos, comecei a me acalmar, o conforto da sua presença ajudando a afastar um pouco a escuridão. Depois de um tempo, consegui respirar mais facilmente e olhei para ele - Obrigada, Max -

- De nada, Maya. Vamos passar o dia juntos, longe de tudo isso, ok? Vamos nos divertir -

Eu assenti, aceitando sua oferta de um dia de distração. Levantamos, tomamos café da manhã e nos preparamos para explorar a cidade. Maxwell estava determinado a me fazer esquecer, pelo menos por um dia, a dor que sempre me assombrava.

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