Capítulo 37

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Maya Harper

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Maya Harper


A pista estava iluminada pelas luzes vibrantes que refletiam nas superfícies metálicas das motos e nas estruturas ao redor. O som dos motores ecoava, criando uma sinfonia de roncos e acelerações que ressoavam em meus ossos. Era como estar no olho de um furacão, com tudo ao meu redor girando em alta velocidade. O ambiente estava carregado de eletricidade, uma mistura de tensão e expectativa que fazia o ar vibrar. Havia uma energia quase palpável, que deixava todos os sentidos em alerta máximo.

Estávamos no canto da pista, onde a equipe se reuniu para discutir as apostas antes da corrida. Cam e Maggie estavam animadas, suas vozes excitadas competindo com o rugido dos motores. A energia delas contrastava com o que eu sentia por dentro — uma tempestade silenciosa que só se intensificava desde o momento em que vi Jhon novamente.

- Eu aposto na Maya - disse Cam, com um brilho travesso nos olhos - Ela tem um talento nato para isso. Ninguém vai conseguir acompanhá-la -

Maggie assentiu, piscando para Cam - Eu também aposto na Maya. Vai ser difícil alguém vencê-la hoje -

Bryan e Ethan estavam envolvidos em uma competição amigável de apostas. Bryan, sempre com seu sorriso relaxado, colocou sua confiança em Ethan, enquanto Chloe, com um olhar malicioso, apostou em Maxwell.

- Eu confio no Ethan para ganhar essa corrida - Bryan afirmou, seu tom leve e descontraído - Mas, é claro, Maxwell não é um concorrente fácil -

Chloe sorriu, seus olhos brilhando com um orgulho não disfarçado - Maxwell vai ganhar. Ele sempre teve um talento especial para isso -

Enquanto todos discutiam, minha mente estava em dois lugares ao mesmo tempo: no evento que estava prestes a acontecer e no peso esmagador do reencontro com meu pai, Jhon. Ver seu rosto, ouvir sua voz novamente, foi como ser jogada de volta ao inferno do qual eu tinha lutado tanto para escapar. Eu já havia conseguido esconder essa dor sob camadas de força e determinação, mas agora, era como se todas as cicatrizes que eu havia tentado enterrar estivessem de repente à mostra, pulsando com uma intensidade que eu não esperava.

Lembro-me da última vez que olhei para ele. Eu estava fugindo, com medo e dor, e ele me olhava com aquela expressão de desgosto que nunca vou esquecer. Ver Jhon novamente foi como ser sugada de volta para aqueles dias sombrios, quando a esperança parecia um sonho distante e inalcançável. E agora, saber que ele estava envolvido nesse esquema monstruoso, em todo esse horror, só fazia minha raiva aumentar.

As luzes da pista piscaram, e com um estrondo ensurdecedor, a corrida começou. O som dos motores era quase ensurdecedor, misturando-se com o grito dos espectadores e o cheiro forte de combustível. Cada corredor alinhado na pista estava pronto para dar o melhor de si, e eu me incluía nessa equação com uma determinação feroz. Era uma batalha contra meus demônios tanto quanto contra meus adversários.

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