Em uma cidade envolta em mistérios, onde sombras escondem mais do que revelam, Maya Harper, uma alma atormentada, busca refúgio nas próprias tormentas. Uma noite, uma oferta inesperada surge no horizonte sombrio de sua existência: uma vaga no progra...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Maxwell Donovan
Dividir o quarto com Maya na noite passada foi um verdadeiro teste de paciência. Cada movimento dela, cada suspiro, parecia amplificar a tensão entre nós. Era estranho, incômodo, mas, ao mesmo tempo, havia algo inexplicavelmente cativante nela.
Acordei exausto, mas tentei não demonstrar. Maya já estava na varanda, e eu fiquei alguns momentos observando-a. Ela parecia tão distante, tão imersa em seus próprios pensamentos. Algo em sua postura me deixava inquieto.
- Mais ou menos - ela respondeu, sem se virar - E você? -
- O suficiente para aguentar o dia - menti. Na verdade, estava mais cansado do que nunca.
Mais tarde, enquanto nos preparávamos para a festa privada, minha mente estava em um turbilhão. Eu vestia meu terno, ajustando a gravata no espelho, quando Maya saiu do banheiro. Ela estava absolutamente deslumbrante. Seu vestido preto abraçava suas curvas de uma maneira que eu não podia ignorar, e seu cabelo solto caía em ondas perfeitas sobre seus ombros.
Tentei manter a compostura, mas meus pensamentos estavam em caos. Por que ela me afetava tanto? Cada detalhe dela, cada movimento, cada olhar, parecia despertar algo em mim que eu não queria reconhecer. Pensamentos sujos e impuros invadiam minha mente, e eu me odiava por isso. Como podia querer tanto alguém que eu estava convencido de odiar?
- Está pronto? - ela perguntou, tirando-me dos meus pensamentos.
- Sim, claro - respondi, tentando parecer indiferente. Mas a verdade era que eu estava lutando contra uma atração crescente que não podia permitir.
Enquanto caminhávamos para a festa, tentei focar na missão, mas era impossível não notar a tensão entre nós. Maya mantinha um sorriso no rosto, mas eu sabia que ela também sentia a pressão.
- Você está muito bonita esta noite - deixei escapar.
- Obrigada -ela respondeu, surpresa - Você também não está nada mal -
Meu coração batia mais rápido. Havia uma tensão palpável, uma mistura de provocações e flertes que eram nossa forma de lidar com a situação. Mas, naquele momento, parecia mais intenso, mais real.
- Lembre-se, estamos aqui para trabalhar - disse, tentando retomar o controle.
- Eu sei, Maxwell - ela respondeu, com um tom desafiador - Mas isso não significa que não possamos nos divertir um pouco -
