Em uma cidade envolta em mistérios, onde sombras escondem mais do que revelam, Maya Harper, uma alma atormentada, busca refúgio nas próprias tormentas. Uma noite, uma oferta inesperada surge no horizonte sombrio de sua existência: uma vaga no progra...
⚠️ Esse capítulo contém cenas de sexo. Fique a vontade para pular essa parte
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Maxwell Donovan
A sala de reuniões estava repleta de vozes baixas e murmúrios, todos debatendo as próximas etapas da investigação. No entanto, minha atenção estava fixada em Maya, do outro lado da sala. Ela estava quieta, mais do que o normal, perdida em pensamentos. Seus dedos mexiam distraidamente em uma caneta, os olhos vidrados no espaço à sua frente. Algo estava claramente errado, mas eu sabia que pressioná-la a falar não ajudaria.
Eu observei enquanto Bryan e Chloe discutiam sobre as provas recém-coletadas. Cam e Ethan estavam analisando mapas e documentos, mas eu mal conseguia me concentrar. Tudo o que eu conseguia pensar era em Maya e na expressão vazia em seu rosto. Ela sempre foi uma fortaleza, alguém que lidava com tudo de cabeça erguida. Ver ela assim me preocupava mais do que eu estava disposto a admitir.
- Claro - respondi automaticamente, sem ter certeza do que exatamente estava concordando. Eu precisava fazer algo para ajudar Maya, mesmo que fosse uma pequena distração. Talvez fosse hora de tirá-la dessa rotina opressiva, nem que fosse apenas por algumas horas.
Decidi que hoje seria o dia em que a tiraria um pouco dessa rotina estressante. Quando a reunião terminou, levantei-me e me aproximei de Maya. Ela estava guardando seus documentos com movimentos lentos, quase mecânicos.
- Maya - chamei, tentando manter o tom leve. Ela levantou os olhos, visivelmente surpresa ao me ver ali.
- Maxwell - respondeu, sua voz soando distante.
- Você parece que precisa de uma pausa - comentei, sentando na beira da mesa ao lado dela - Tenho uma proposta para você -
Ela arqueou uma sobrancelha, a curiosidade brilhando momentaneamente em seus olhos - O que você tem em mente? -
- Minha moto - comecei - Se você conseguir pilotar minha Kawasaki até o fim do dia, eu compro uma moto para você -
Ela piscou, claramente surpresa com a proposta. Então, um sorriso, ainda que pequeno, começou a se formar em seus lábios - Você está falando sério? -
- Totalmente - assegurei - O que me diz? Está dentro? -
Maya olhou para a pilha de documentos à sua frente, como se estivesse considerando a ideia. Então, para minha satisfação, ela se levantou, sua expressão agora mais animada - Estou dentro -
