Em uma cidade envolta em mistérios, onde sombras escondem mais do que revelam, Maya Harper, uma alma atormentada, busca refúgio nas próprias tormentas. Uma noite, uma oferta inesperada surge no horizonte sombrio de sua existência: uma vaga no progra...
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Maxwell Donovan
Meus dias têm sido uma loucura ultimamente, entre várias missões para as quais sou designado e a preocupação com o estado dos meus colegas de equipe.
Ser o braço direito do Diretor-Geral da Agência de Inteligência Nacional (AIN) tem lá seus altos e baixos. Há uma reputação a zelar, e a responsabilidade do cargo de Diretor Adjunto, que tanto lutei para conquistar, traz consigo um peso considerável.
Às vezes, me sinto sobrecarregado e questiono como equilibrar a pressão do trabalho com minha vida pessoal. As missões são exigentes, mas são os dilemas internos que mais me consomem.
Mas por agora, tenho coisas mais importantes para me preocupar.
Ultimamente, tenho notado algo estranho em Maya. Desde que nossa equipe foi designada para essa missão de tráfico, ela parece distante. Aquele episódio recente, o ataque repentino... algo sério a está afetando, e não consigo deixar de me preocupar.
Decidi sugerir que ela consulte o psicólogo da agência, mas sei que não será bem recebido. Maya é independente, e a ideia de precisar de ajuda não combina com sua personalidade forte. Mesmo assim, sua dor é evidente, e não posso simplesmente ignorar.
Tenho a impressão de que vê-la irritada por conta disso, vá melhorar meu dia 50%.
É por esse motivo que estou na sala de Sinclair, esperando por ela. Apesar do Diretor não saber, eu sei que ela virá reclamar.
Depois de uns 10 minutos de conversa, vejo a esquentadinha entrar pela porta com uma cara nada boa. Isso vai ser melhor do que o esperado!
- Bom dia! – fala ela – Sinclair, recebi um e-mail dizendo que hoje tenho que fazer uma visita ao psicólogo da agência, mas eu não pedi para vê-lo – reclama.
- Não é você quem pede – respondo, simples.
- Como assim? – pergunta.
- Achamos que você deveria pelo menos vê-lo uma vez, Maya – Sinclair responde, com toda a paciência do mundo.
- Achamos? Você também acha ? – aponta para mim.
Não era pra ter sobrado para mim, eu apenas deveria me divertir.
- Olha, Maya, tenho notado que está distraída, que algo te incomoda muito. Talvez conversar com alguém possa te ajudar – fui sincero.
