Capítulo 42

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Narrador Onisciente

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Narrador Onisciente



Maya ajustou a gravata no espelho do banheiro, seu rosto uma máscara de calma enquanto seus pensamentos giravam em uma tempestade de frustração. Ela sabia que a infiltração no esquema de Damon Book não seria fácil, mas as provocações diárias e os olhares cruéis que eram lançados por ele a desafiavam de uma maneira pessoal. A sensação de repulsa que ele conseguia evocar com suas palavras insidiosas a fazia se perguntar até onde ela poderia suportar. Com um suspiro profundo, Maya deixou o banheiro e seguiu para o escritório de Damon.

Ao abrir a porta de vidro, o escritório era como o de qualquer magnata do crime: extravagante e opressor. O piso de mármore polido refletia a luz das lâmpadas de cristal, enquanto o aroma de couro e tabaco impregnava o ambiente. Damon estava reclinado em uma cadeira de couro negra, os pés apoiados na mesa, enquanto seus olhos avaliavam Maya com um olhar crítico e desdenhoso. O sorriso que ele ofereceu não chegou aos olhos e era tão frio quanto o mármore sob seus pés.

– Finalmente, Maya. Eu estava começando a me perguntar se você tinha abandonado o esquema – Damon disse, sua voz carregada de sarcasmo. Ele a observou de cima a baixo, seu olhar passando do cabelo dela até seus sapatos de salto alto, com uma expressão que misturava desdém e interesse.

Maya entrou com um sorriso forçado, os olhos brilhando com um brilho que não alcançava seus sentimentos reais – Eu estou aqui, Damon. Só precisava de um momento para me adaptar ao novo ritmo. E, para ser honesta, é um prazer estar aqui –

Damon riu, um som áspero e cruel – Você está mesmo fazendo um bom trabalho em esconder o quão desconfortável você está. Não é todo dia que alguém como você é confrontada com a verdade da vida real. Às vezes me pergunto se você realmente pertence a esse mundo ou se é apenas uma peça de um quebra-cabeça que não se encaixa –

Maya manteve a calma, embora por dentro estivesse lutando contra a vontade de se afastar – Eu me adapto bem a qualquer situação. Só me diga o que precisa ser feito hoje –

Ele inclinou-se para frente, sua expressão se tornando mais sombria – Preciso que você acompanhe um dos meus homens. Vamos ver como você lida com tarefas que não são tão... limpas – Seus olhos lançavam um brilho maligno, e Maya podia sentir o peso de suas palavras e a condescendência embutida nelas.

Ela fez um gesto afirmativo, seus músculos tensos sob o controle – Compreendido –

Quando Damon continuou a descrever o que esperava dela, suas palavras eram acompanhadas por comentários desprezíveis e sugestões insinuações. Ele fez piadas cruéis sobre o fato de que Maya provavelmente não era capaz de lidar com o que ele estava pedindo, tentando desestabilizá-la com sua crueldade e poder. Cada palavra carregava um peso de desdém, e cada olhar que ele lançou para ela parecia uma tentativa de forçá-la a reagir.

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