Em uma cidade envolta em mistérios, onde sombras escondem mais do que revelam, Maya Harper, uma alma atormentada, busca refúgio nas próprias tormentas. Uma noite, uma oferta inesperada surge no horizonte sombrio de sua existência: uma vaga no progra...
⚠️ Atenção: Este capítulo contém cenas delicadas incluindo tortura explícita. Se não se sentir confortável, fique à vontade para pular às partes indesejadas.
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Maya Harper
O silêncio na cabana parecia sufocante, e as correntes que prendiam meus pulsos não eram apenas um símbolo de captura; elas eram um lembrete constante de que minha liberdade estava longe, muito longe. Cada movimento que eu fazia era como um eco na escuridão, a frustração e a impotência começando a corroer a esperança que eu tentava cultivar.
Damon apareceu novamente, seu sorriso perturbador cortando a penumbra. A cada visita, ele se tornava mais confiante, como se a dor que causava fosse uma forma de arte que ele aperfeiçoava – Você deve estar se perguntando por que estou fazendo isso, não é? – ele disse, sua voz suave, quase melodiosa, enquanto se aproximava de mim – É simples: quero que você veja a verdade –
Eu mantive o olhar fixo nele, a expressão inabalável. Dentro de mim, uma tempestade de emoções se agitava. Eu não iria dar a ele a satisfação de ver meu medo. Ele precisava acreditar que ainda tinha controle sobre mim. Cada palavra que ele dizia era um golpe, mas eu não permitiria que ele me visse cair.
– Não sou como as outras meninas que você teve – eu respondi, minha voz firme – Você nunca vai me tocar –
A fúria em seu olhar era quase palpável. Ele se aproximou, e uma sensação de medo percorreu meu corpo – Ah, Maya, você não entende. A resistência só torna as coisas mais divertidas. A dor que você está prestes a sentir... bem, isso é apenas o começo –
As palavras dele ecoaram em minha mente, uma ameaça velada que me fazia sentir à beira de um precipício. Ele se aproximou de mim, e sem hesitar, arrancou minhas roupas. O medo que me dominou naquele instante era paralisante, quase inacreditável que aquilo estava acontecendo novamente. Mas, para a minha surpresa, Damon apenas me deixou ali, exposta e vulnerável. A sensação de desamparo me invadia, mas eu precisava manter o controle. A cada segundo, pensava em Maxwell e na equipe. Eles estavam lá fora, lutando para me encontrar. Eu não podia ceder. Não agora.
Quando ele se afastou, o sentimento de terror começou a me consumir. O que ele tinha planejado? Minha mente corria, tentando formular uma estratégia, uma maneira de escapar da sua mão cada vez mais opressora.
– A diversão está prestes a começar – ele disse, seus olhos famintos percorrendo cada centímetro do meu corpo, me fazendo sentir uma náusea crescente.
Ele veio em minha direção, e meu corpo entrou em alerta imediato. Abaixou-se na minha frente, suas mãos vagando pelo meu braço e descendo pelas minhas costas. Mantive-me em completo silêncio, implorando mentalmente para que ele não seguisse com o que sabia que ele queria fazer. Quando pensei que ele se afastaria, ele se aproximou novamente, e senti seus dentes cravarem minha pele. As mordidas começaram no braço, depois nas costas, e se espalharam por todo meu corpo. Lágrimas silenciosas escorriam pelo meu rosto, enquanto eu suportava a dor e a humilhação. Mesmo assim, me forcei a ficar quieta, esperando que ele se cansasse e fosse embora. Suas mordidas se espalharam por todo o corpo, cada uma me ferindo mais. Quando finalmente parou, ele olhou para mim, observando o resultado do que havia feito, e logo após, se retirou.
