Luke
Um avião acaba de aterrar na pista. Este desliza por ela até chegar ao seu lugar destinado e quando para, as pessoas que se encontram dentro dele saem através da porta lateral.
Sempre gostei de aviões; quando era pequeno os meus pais costumavam trazer-me até ao aeroporto só para eu os admirar.
Avisto algumas das pessoas que desembarcaram, enquanto me dirijo para o meu avião que me levaria até Nova York. Dois miúdos faziam uma corrida no meio da pista, enquanto a sua mãe lhes gritava para terem cuidado, já que era de noite e não havia muita luminosidade, senão a da lua e de algumas fontes de luz do avião e da própria pista. Vejo também um casal, provavelmente da minha idade; um rapaz alto de cabelos escuros e uma rapariga com, provavelmente, quase metade do meu tamanho com uns cabelos claros – não consigo perceber muito bem se eram loiros ou de um castanho avelã -, usava uns grandes óculos e parecia um pouco atordoada, pelo que o rapaz lhe tinha de agarrar os ombros finos.
Desvio o olhar e encaminho-me até às escadas de acesso à entrada do avião.
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Agarro-me com força ao banco onde estou sentado. Nunca me vou habituar à pressão que se é sentida quando o avião levanta voo, nem à maneira de como os ouvidos entopem. Detesto esta sensação. Tapo o meu nariz e expiro através dele tentando desentupi-los, mas sem grande sucesso.
Quando já estamos a uma certa altitude uma das assistentes de bordo anuncia que já nos é permitido ligar os aparelhos electrónicos. Retiro o meu telemóvel do bolso e ligo-o, vendo depois as horas: 23:12. Um voo a estas horas da noite não é lá muito normal, mas ao menos chego cedo à América.
Peguei na mala onde se encontrava o meu portátil e coloquei-o em cima de um pequeno suporte, existente para as refeições, mas que neste momento serve perfeitamente para o pousar.
Abro o Google Maps e procuro pela morada da mãe da Alison no navegador. A casa encontrava-se num cruzamento entre a 214th St e a 90th Ave. Ficava perto do Grand Central Pkwy e eu tinha uma vaga ideia de onde este se situava – tinha feito algumas pesquisas sobre Queens antes da viagem. Mas não era para isso que tinha vindo aqui; preocupar-me-ia com a localização da casa da Alison quando já estivesse bem instalado; vinha procurar por hotéis. Felizmente, existem alguns nas redondezas. Howard Johnson InnQueens é provavelmente o que se encontra mais perto, e também o mais barato. Tem apenas 2 estrelas, mas também não vou passar férias; é só mesmo para ter sítio onde dormir. Guardei a morada do hotel nas notas do telemóvel e bloqueei-o de seguida. Desliguei o portátil e decidi tentar dormir um pouco.
Encostei a cabeça no banco e fechei os olhos... Até sentir algo embater no meu ombro. Abro de novo os olhos e logo vejo um homem com a cabeça enterrada na minha clavícula. Reviro os olhos e abano-o tentando acordá-lo. Recebo alguns resmungos como resposta e alguns minutos depois os olhos do homem abrem finalmente.
"Está tudo bem, rapaz?" – ele pergunta meio ensonado e com os olhos semicerrados devido à súbita luminosidade.
"Hum, desculpe acordá-lo, mas estava a dormir em cima de mim." – respondo um pouco embaraçado com a situação.
"Ah, desculpa lá isso. Vou tentar que isso não aconteça outra vez." – e com isto vira a cabeça para o outro lado e encosta-a ao banco. Fiquei com a impressão de que o homem não gostou muito de eu o ter acordado. Ou então já é mal-humorado por si mesmo.
Deixo o meus olhos cerrarem-se de novo, não pensando na reação do meu Não-Muito-Bondoso-Companheiro-De-Bordo e deixo o sono tomar conta de mim.
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hey, hey :)
então, eu sei que o capítulo é pequeno, mas queria fazer um POV do Luke durante a viagem e mostrar mais algumas informações sobre a estadia.
o que estão a achar da fic?? tenho tido algumas opiniões e estou muito feliz por gostarem da história da Alison e do Luke. Neste capítulo já conseguem perceber mais algumas coisas e... parece que o seu encontro não vai correr muito bem.
adoro-vos,
inês ^^
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photograph » luke hemmings
Fanfiction"we keep this love in a photograph we made these memories for ourselves where our eyes are never closing our hearts were never broken and time's forever frozen still so you can keep me inside the pocket of your ripped jeans holding me close until ou...