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Luke

A comida do avião era muito melhor que esta. As torradas estão queimadas e a manteiga quase líquida; era visível a qualquer pessoa que o pão não era fresco e que a fruta também não.

Encontrava-me na sala de jantar do hotel. Agora sim, percebo porque este era de apenas duas estrelas.

Apesar do pequeno-almoço estar incluído no preço da estadia, decido tomá-lo fora. O meu estômago ronca de fome, mas não me consigo imaginar a comer aquilo. Vou procurar por algum café nas redondezas; pode ser até que entretanto encontre a casa da Delilah – e da Alison, talvez.

Visto o meu casaco que estava pendurado na cadeira e encaminho-me até à saída da sala. Subo umas escadas que dão acesso à entrada e deixo o hotel para trás, entrando no frio de Queens.

Com o nevoeiro cerrado que estava, era difícil saber em que rua me encontrava. Guiava-me pela luz de alguns candeeiros e dos faróis dos carros.

Ainda era cedo e algumas lojas ainda estavam a abrir. Algumas crianças passavam por mim, com as mãos agarradas às dos pais e com as mochilas pesadas às costas.

Encontro um café num cruzamento. Java Day Cafe. Já estava aberto e algumas pessoas – sozinhas ou acompanhadas - já tomavam o seu pequeno-almoço. Abro a porta de acesso ao interior e sinto o calor do mesmo aquecer-me as maçãs do rosto. Sento-me numa mesa junto à janela e poucos segundos depois uma rapariga que trabalhava lá vem atender-me. Peço um cupcake de chocolate com cobertura de menta e um café.

Quando o meu pedido já se encontra à minha frente, penso no tão melhor aspeto que aquele tinha em relação às torradas queimadas do hotel.

Saboreio o meu pequeno-almoço enquanto aprecio a vista da cidade. Do outro lado da rua existiam algumas tabuletas a assinalar o caminho para Brooklyn, Manhattan e para o centro de Nova York. Sempre quis ir a Coney Island em Brooklyn, e também visitar o tão falado Prospect Park; talvez passe por lá num dia da semana. Quem sabe a Alison não poderia ir comigo...

Desbloqueio o telemóvel e ligo o GPS do mesmo. Procuro pela morada de Delilah no navegador e espero que o aparelho me dê algum sinal. Segundos depois este informa-me que me encontro a cerca de 700 metros da casa. Pensei que seria mais longe e que teria de ir de táxi, mas neste caso vou a pé.

Tento acabar o meu pequeno-almoço o mais rápido possível para poder iniciar o trajecto. Dava a impressão que ia chover – embora não se perceba muito bem devido ao nevoeiro - e não queria apanhar uma constipação.

Quando o meu tabuleiro já se encontra vazio, dirijo-me ao balcão e faço o pagamento do meu cupcake e do meu café.

Saio do estabelecimento e sigo as indicações do GPS. Viro na primeira rua à esquerda e percorro 2 quarteirões até que encontro um cruzamento e viro à direita.

Percorro mais umas quantas ruas até que entro numa onde as casas são todas iguais. É naquela rua que se encontra a casa da Alison.

Todas as casas eram brancas, à exceção de uma ou de outra, que anteriormente eram brancas, mas os seus donos decidiram dar um toque de cor e algumas eram de um amarelado ou azulado.

Olho para os números das portas – que se encontravam nos portões que rodeavam as casas - à espera de encontrar aquele que tanto anseio.

Depois de 5 minutos de procura, solto um suspiro de alívio quando dou por mim a olhar para os algarismos que há muito queria encontrar. Levanto o meu olhar para a casa, já com o dedo quase a tocar na campainha. Mas recuo.

A casa estava abandonada.

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hey, hey :)

o capítulo é muito pequeno, eu sei, mas hoje não estava com paciência para escrever e ainda por cima estive a tarde toda à espera do anúncio dos 5sos para depois estar 2 horas a olhar para um homem a grafitar uma parede.

enfim, vai haver single novo! yey!

adoro-vos,

inês ^^

photograph » luke hemmingsOnde histórias criam vida. Descubra agora