One-shot 84

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Nota da autora: eu nem acredito que chegamos no capítulo 100, vocês já cansaram, certo? Posso me aposentar? (digam que sim kkkkk) Só chegamos aqui porque vocês deram corda para meus devaneios, alimentaram essa minha mente fanfiqueira doida e embarcaram nessa ilusão junto comigo. E aqui estamos, 100 capítulos de atrevimentos e passamentos, toda vez que termino de escrever um capítulo, eu sempre acho que não vou conseguir escrever o próximo mas a Molly não me deixa quieta, é realmente atrevida. Às vezes brinco que me arrependo de ter publicado essa história aqui, mas ela faz parte de mim, foi e é importante na minha tentativa de me sentir menos sozinha. Quero agradecer a leitura de vocês, os elogios, as críticas também, elas fazem parte da trajetória. That's all :)

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"Mol?" eu ouvi a voz da minha mãe. "Olhar fixamente para o relógio não vai fazer com que o tempo passe mais rápido." ela disse ao se aproximar de mim, provavelmente estranhando que eu estava olhando para o relógio sem piscar. "Desculpe, filha, eu precisava atender essa ligação." ela disse e apenas concordei com a cabeça, eu senti ela sentando do meu lado e suspirei. "O que há de errado?"

"Nada." suspirei outra vez. "Quer dizer, eu não sei." falei e ela franziu o cenho. Então eu mostrei para ela a mensagem que a Meryl tinha me enviado há alguns minutos.

'Meu bem, eu não queria atrapalhar a sua ida na casa da sua mãe, mas preciso resolver uma coisa importante com você, posso te buscar?'

"Ela só disse isso, nenhuma explicação?" minha mãe perguntou. "Não me parece ser algo ruim, filhota." ela disse, eu fiz que sim com a cabeça mas estava nervosa. "Vocês estão bem, não é? Você disse que se desentenderam por causa daquele vídeo, mas já se acertaram, não foi?" ela perguntou.

"Sim, eu ainda sinto o peso da ressaca..." brinquei. "...mas estamos bem."

"Então acalma esse coraçãozinho, essa mulher te ama." minha mãe disse ao segurar minha mão.

Eu tive que sorrir. "Você realmente não tem nenhum problema com o nosso relacionamento, não é?"

"Ai ai ai, vou ter que provar que apoio vocês pra você também?" ela brincou. "Eu não falo que apoio pra te agradar ou porque sempre fui fã da Meryl. Eu falo que apoio porque é o que te faz feliz, filhota, vocês fazem bem uma a outra." ela me olhou nos olhos. "Mas falo que te apoio principalmente porque você merece ser amada, Mol, minhas ações do passado podem ter feito com que você pensasse o contrário, mas você merece ser amada." ela terminou e eu respirei fundo antes de abraçá-la, senti ela beijando meus cabelos. Nesse momento a gente ouviu uma buzina do lado de fora. Era a Meryl.

"Você não vai ficar chateada por eu ir embora mais cedo, vai?" eu falei ao me levantar.

"Claro que não." ela me acompanhou até a porta. "Desde que você venha me ver de novo o quanto antes." ela me abraçou e a gente saiu de casa. "Te amo, filha."

"Também te amo." eu a beijei no rosto e vi quando ela olhou pro carro e deu um tchauzinho para Meryl que logo correspondeu do mesmo jeito. "Dá um beijo na minha nora, por favor." ela brincou, eu tive que rir com o jeito que ela chamou a Meryl.

"Ok, dona Martha, fala para os meninos que vou ligar para eles depois." eu disse antes de seguir para o carro.

"Olá, meu amor." a Meryl falou assim que entrei no carro, já me matando do coração. Eu tive que sorrir.

Me aproximei e a beijei no rosto. "Esse é da minha mãe." segurei o queixo dela e me aproximei dos lábios. "E esse é meu." falei ao dar um selinho. "Preciso de outro." dei mais um que ela logo correspondeu com um sorriso.

"Hmm." ela finalizou com outro. "Eu desceria para falar com a sua mãe mas nós temos horário." ela falou e já deu partida no carro.

Eu pisquei. "Temos horário? Onde vamos? O que aconteceu? Eu devo me preocupar?" eu despejei um monte de perguntas.

Entre nósOnde histórias criam vida. Descubra agora