One-shot 20

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Eu não sabia como eu estava respirando, eu havia apenas brincado com a Meryl sobre ela me levar para a cama e ela havia respondido que sim, vocês tem noção do que é isso? Do que é ouvir a Meryl dizendo que queria me levar para cama? No carro dela ao me levar para casa, eu ainda estava me beliscando para acreditar nisso. Quando chegamos na frente do meu prédio, eu pensei que ela fosse desistir ou que ela iria me dizer que estava de fato apenas brincando, mas não, ela subiu para o meu apartamento comigo.

"Você quer beber algo?" eu perguntei.

"Está querendo me embebedar?" ela brincou e sussurrou "Um pouquinho de vinho é bom"

Eu sorri e não consegui evitar a pergunta enquanto fui pegar o vinho. "Então, quando você disse que queria me levar para cama, você estava brincando ou falando sério?" eu me aproximei dela com a taça e sentei no sofá, ao lado dela.

Ela mordeu o lábio inferior. "Claro que eu estava brincando, querida." ela disse isso mas não conseguiu olhar nos meus olhos.

"É mesmo?" eu percebi ela desviando o olhar.

"Eu quis dizer "te levar para cama" no sentido de descansar, meu bem." ela disse, tentava prender um sorriso.

"Por que seus olhos estão me dizendo outra coisa, Rainha?"

Ela deu uma risada leve e cobriu o rosto envergonhada. "Eu não sei porque eu disse aquilo, saiu sem que eu pudesse controlar."

"Hmmm... não acha que estava no seu subconsciente?" eu provoquei.

Ela olhou para mim. "Tenho certeza." ela disse, para a minha surpresa. "Acontece que quando você me olha com aqueles... esses olhos... eu sinto algo aqui dentro e perco o controle das minhas falas, das minhas ações." ela confessou.

Eu me aproximei mais, ela pôs a mão na minha perna e acariciou ali, eu cheguei a suspirar com o gesto. "Sabe uma coisa que eu nunca te falei, Meryl?" eu perguntei e ela fez que não. "Você sempre fala do jeito que eu te olho, mas você também me olha de um jeito que me faz perder o controle." eu pus a mão na nuca dela e olhei em seus olhos.

Ela olhou para os meus lábios rapidamente antes de voltar a olhar em meus olhos. "De que..." umedeceu os próprios lábios. "De que jeito, meu bem?"

Me aproximei ainda mais. "Como se estivesse entregue." eu sussurrei.

Ela fechou os olhos, nossas respirações se tocaram. "Eu estou, Molly." ela sussurrou também, foi o que eu precisava ouvir para beijá-la de fato. Beijei com intensidade e ela correspondeu, fui descendo, beijando o pescoço e a vi erguendo a cabeça, dando mais acesso para os meus beijos, senti os dedos dela entrelaçados em meu cabelos enquanto eu ainda beijava aquele pescoço alvo. Eu levantei a cabeça e ela me olhou antes de me beijar, senti seus lábios dançando com os meus.

"Sabe... outra coisa... que me enlouquece?" eu disse entre beijos.

"O quê?" ela perguntou, sua voz abafada pois agora ela descia para beijar meu pescoço.

"Quando você toma a iniciativa." eu confessei. "Como fez na última vez." completei e ela parou de me beijar para olhar para mim.

"Verdade?" ela perguntou e eu fiz que sim. "Hmmm..." ela murmurou e se aproximou para um beijo, segurando em minha nuca. "Então... estou te enlouquecendo... agora?" ela começou a subir a minha blusa enquanto ainda ame beijava.

"Sim, muito." eu fechei os olhos quando senti os lábios dela na minha pele depois que a minha blusa foi tirada. E aí ela se levantou e estendeu a mão para mim.

"Te enlouquece o fato de eu te levar para o seu quarto?" ela disse eu fiz que sim. Eu estava morrendo, não sei como eu me levantei, ela fez com que eu andasse na frente dela, suas mãos em minha cintura, seus beijos em meu pescoço enquanto me conduzia para o quarto. ela terminou de me despir pelo caminho, suas mãos passeando pelo meu corpo, pelos meus seios, pelas minhas curvas. Quando chegamos no quarto ela se sentou na cama. "Você gosta quando eu tomo a iniciativa é?" ela perguntou olhando para mim. "Vem aqui, Molly." ela me chamou e eu fui, sentei no colo dela, minhas pernas em volta da cintura dela. E aí aconteceu algo que eu não sei nem como estou viva para contar. Ela se deitou, segurou em minha cintura e repetiu. "Vem aqui, Molly." e eu senti meu coração acelerar com o que estava prestes a acontecer. Com a minha respiração já fora de controle, eu fui, e me derreti por completo quando senti a respiração dela lá em meu sexo. Eu não acreditava que aquilo estava mesmo acontecendo, eu não acreditava que a Meryl estava fazendo aquilo em mim, daquele jeito. Quando senti a língua dela eu já não estava mais em mim. Me desculpem, mas não sei descrever o que senti naquele momento, sentir os lábios e a língua da Meryl explorando a minha feminilidade estando tão exposta como eu estava daquele jeito era coisa de outro mundo. Ouvi um momento em que eu morri de vez, quando olhei para baixo para ter aquela visão dos deuses, a Meryl piscou pra mim, e com aquela piscada a minha sanidade e controle morreram também. Eu comecei a me perder de vez, senti as ondas de prazer se expandindo pelo meu corpo inteiro, tudo ficou grená, nem sei descrever a minha respiração naquele momento. Eu deitei sobre a Meryl ao chegar lá e ela me abraçou.

"Me diz que eu não estou sonhando." eu disse enquanto tentava recuperar a minha respiração.

"Você não está sonhando, meu bem." ela falou e eu morri mais um pouco.

Eu levantei a cabeça para olhar para ela. "Você fez mesmo isso?"

"Você desperta essas coisas em mim, não sei como." ela disse olhando em meus olhos, eu vi aquela entrega ali outra vez.

Eu segurei o rosto dela e a beijei, era muito difícil me controlar para não beijar a Meryl, ainda mais estando ali tão perto, nos braços dela. Ela correspondeu, eu desci beijando o pescoço e comecei a despi-la, meus lábios encontraram seus seios e ela mordeu o lábio inferior, você sabe o que é ver a Meryl mordendo o lábio, você sabe o que é sentir a respiração dela diante dos beijos que você dá na pele dela? A pele dela fica avermelhada com o prazer, sons sutis saem da garganta dela. Depois de fazer uma trilha apaixonada de beijos, eu finalmente cheguei lá, na feminilidade dela, e ela gemeu com o primeiro contato, expus as dobras dela mais um pouco e ela estava excitada, dei tudo de mim e vi a Meryl se perdendo cada vez mais a cada segundo, se tem algo que eu nunca vou me cansar de ver, isso é a Meryl chegando ao ápice do prazer, a expressão de delírio e relaxamento em seu rosto, o jeito como ela me abraça depois para se recuperar.

"Molly... o que é isso que você faz comigo?" ela disse ainda se recuperando.

Eu sorri. "O mesmo que você faz comigo, Rainha." eu disse dando um beijo no ombro dela.

Ela olhou para mim e acariciou meus cabelos. "Você está se sentindo melhor mesmo?"

Eu suspirei, sabia que ela estava perguntando da minha conversa com a minha mãe. "Estou. Você me faz me sentir bem. Eu já te disse pra você colocar na lista de coisas que você sabe fazer maravilhosamente bem." eu falei uma verdade brincando. "Deveria ganhar o Oscar por isso."

Ela sorriu, ainda que balançasse a cabeça, desacreditando. "Pra mim o que importa é que você esteja bem."

Eu quase morri com a doçura daquela fala. "Eu me lembro da primeira vez que você me disse isso. Foi quando você me levou para a sua casa para que eu pudesse me recuperar depois do ataque daqueles rapazes."

"Daqueles monstros, você quis dizer." a expressão dela ficou séria. "Não falemos disso, eu não gosto de lembrar do que fizeram com você." ela disse ao acariciar meus cabelos mais uma vez, ficou um pouco mais séria. "Você já parou pra pensar que não está mais sozinha? Você tem uma família agora."

"Sim." eu olhei para ela. "Mas eu já não estava sozinha antes dele aparecerem. Eu não tenho estado sozinha desde que você apareceu." falei ao beijar a mão dela.

Ela me deu um beijo na testa. "Você é realmente especial, Molly, nunca se esqueça disso, independente do que aconteça."

E foi aqui que eu morri mais uma vez.

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