Capítulo 13

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“Molly.” Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar desse mundo. Era a Meryl, na calada da noite, lá estava ela na porta do meu quarto na casa de hóspedes outra vez, de camisola outra vez, estava escuro, mas eu podia vê-la. Todo esse cenário só me fez lembrar o que aconteceu na noite passada, e só de lembrar disso, eu sinto vibrações entre as minhas pernas, ela não precisa nem chegar perto pra saber que estou excitada. Ok Molly, ela ainda estava na porta esperando você dizer alguma coisa.

“Meryl, o que você tá fazendo aqui?” Eu estupidamente disse. Hello Molly, eu não sei se você se lembra, mas essa casa era dela, ela poderia ir lá na hora que ela quisesse. “Aconteceu alguma coisa?” Eu perguntei, tentando não parecer idiota.

“Sua bobinha, essa casa é minha.” Ela disse. É, eu sei, Meryl. Valeu por lembrar a minha idiotice.

“Mas o que estou fazendo aqui? Eu vou te dizer...” ela disse se aproximando da minha cama, só aí pude ver que a camisola dela era de uma cor parecida com grená, isso só fez as vibrações aumentarem em mim, essa mulher estava tentando me matar.

“Sabe, eu sou uma pessoa que não deixa escapar aquilo que me faz bem.” Ela agora estava alguns centímetros longe da minha cama, mas o que me surpreendeu foi que de repente ela foi pra cima de mim outra vez, exatamente como aquela noite, suas pernas em volta das minhas.

“Eu gostaria de repetir a dose, minha atrevida Molly.” Ela disse, colocando uma de suas mãos no meu seio e se inclinando pra me beijar. Ai meu Deus, ai meu Deus, estava acontecendo de novo, eu deveria estar sonhando, eu acho que ia explodir de emoção só em ouvi-la dizer ‘minha atrevida Molly’, juntando isso com a mão dela em meu seio e sentir os lábios dela se movendo contra os meus, sentindo aquele gosto delicioso do seu beijo, eu nem precisava perguntar à pequena eu se isso era a coisa certa ou não, eu estava entregue, a Meryl podia me jogar no chão e me chamar de tapete, e no fim, eu estaria sorrindo. Ela parou o beijo e olhou nos meus olhos.

“Mas dessa vez vai ser diferente, Molly. Prepare-se para chegar ao seu limite.” Ela disse com um dos sorrisos mais maliciosos que eu já vi na minha vida. Diabos, eu estava perdida! Então eu a vi abrindo os botões do pijama azul que eu usava, ela desabotoava vagarosamente e beijava cada parte de mim que era exposta à medida que o pijama era tirado, eu levemente gemia a cada beijo que ela me dava.

“Eu vou ter que te pedir uma coisa, Molly.” Ela falou, e eu apenas concordei com a cabeça, sim, Meryl me peça, me peça tudinho que você quiser.

“Vamos precisar ser silenciosas, meu marido está logo ali na casa principal.” Ela continuou. Oh meu Deus! Só de saber que a Meryl tinha deixado o seu marido na cama deles pra vim aqui ficar comigo, eu senti uma urgência maior ainda em gemer, ela estava ali comigo e não com ele. Ok, eu mordi meu lábio inferior pra suprimir a minha crescente excitação, e concordei com minha cabeça mais uma vez. Ela sorriu.

“Ótimo.” E então tirou  a calça do meu pijama, tirou toda a minha roupa e deslizou a mão por todo o meu corpo. Então ela levou a sua boca a um dos meus seios e eu gemi suavemente. Ela continuou usando sua língua para me enlouquecer enquanto sua outra mão brincava com o meu outro seio abandonado. Isso era uma delícia, ia ser difícil ser silenciosa. Ela parou.

“Você gosta disso, Molly?” ela falou antes de levemente morder um de meus mamilos. Oh, se eu gostava? Meu Deus, isso era maravilhoso! Eu fiquei excitada só em saber que ela queria saber o que eu gostava ou não.

“Oh, s-sim... eu gosto, Meryl.” Eu praticamente sussurrei, ela sorriu maliciosamente outra vez. E aí ela começou a depositar beijos ao longo do minha barriga e eu senti borboletas no meu estômago, ela fez toda uma trilha pra chegar no lugar onde eu a mais queria: entre as minhas pernas. Ela delicadamente abriu as minhas pernas pra ter melhor acesso e eu sinto um arrepio que vem de lá da pontinha do dedo do pé até a pontinha do meu fio de cabelo. Mas quando ela usou as pontas de seus dedos para expor ainda mais o meu sexo diante dela, eu não consegui conter o gemido, ainda bem que eu estava deitada porque eu senti meu corpo virar gelatina.

“Lembre-se, querida: silenciosa.” Ela me alertou olhando pra mim e depois levou a sua boca no meu ponto de fraqueza, sem tirar os olhos de mim, depois que ela usou a sua língua pra me sentir, ela fez um pequeno ‘hmmm’ em aprovação, e foi aí que eu pensei que eu chegaria lá, ela parou, olhou pra mim.

“Hmm, bem melhor estando sóbria.” Ela falou e eu mordi meu lábio de novo, a Meryl estava me enlouquecendo. E aí ela usou sua língua em movimentos que me faziam beirar a loucura, e soltava pequenos gemidos discretos que só faziam meu sexo pulsar ainda mais, não ia demorar muito, eu já estava... Oh, chegando... e ela sabia, porque agora ela aumentou a intensidade, e eu levei uma das minhas mãos à minha boca pra não gritar ao chegar ao orgasmo, tudo era grená. Mas antes que eu pudesse me recuperar da minha excitação, ela penetrou dois dedos de vez e começou a movimentá-los, eu explodi em outro orgasmo ainda mais forte que o primeiro. Eu, ainda me recuperando, a ouvi dar uma pequena risadinha em triunfo.

“Oh Meryl... você é... fantástica.” Eu disse em uma respiração ofegante. Mas antes que eu pudesse recuperar a minha respiração, ela estava em cima de mim outra vez, me beijando com intensidade. E foi aí que eu percebi que.... Eu nem sei exatamente quando, mas em algum momento da noite, a Meryl tirou a camisola dela, e agora o seu corpo inteiro estava em contato com o meu, seus seios em contato com os meus, suas mãos segurando meu rosto enquanto me beijava e o mais importante, seu sexo em contato com o meu, ela se movimentava contra o meu corpo e já sentia indícios de um novo orgasmo evoluindo dentro de mim.

“Eu adoro como você fica excitada quando está perto de mim.” Ela disse assim que cessamos o beijo, mas antes que eu pudesse responder alguma coisa, ela simplesmente penetrou 3 dedos em dedos em mim, e eu estava tão excitada que esse movimento só me fez causar mais prazer ainda, isso me deu uma coragem, e eu nem hesitei em deslizar a minha mão na parte sensível do corpo dela. Eu soltei um pequeno gemido ao perceber que ela estava tão excitada como eu, e devido a isso, tive coragem de penetrar 3 dedos nela também. “Oh Molly... você também é fantástica.” Ela falou ao sentir os meus dedos se movendo em sincronia com os dedos dela dentro de mim. E assim nós continuamos, nossos movimentos se combinavam de forma que quando eu estava dentro, ela estava fora, até chegarmos ao ponto em que nós duas estávamos à beira de um orgasmo intenso.

“Oh meu Deus!” ela disse chegando ao orgasmo, numa tentativa frustrada de ser silenciosa.

“Oh Meryl!” eu disse, nem me importando mais com o resto do mundo. Meu Deus do céu! Essa mulher me deu 3 deliciosos orgasmos em uma noite, ah não, eu precisava retribuir isso, eu precisava....

Mas aí eu ouvi o barulho da piscina, abri os olhos e vi que não tinha ninguém comigo no quarto e já era de manhã. Não, não, não, não, não! Eu estava sonhando? Merda, merda, droga! Não acreditei que toda essa noite maravilhosa tinha sido só um sonho. Pequena eu, porque você não me avisou?

Eu peguei meu travesseiro e joguei na minha cara. “Meu Deus, como é que eu vou sobreviver a tudo isso?” eu perguntei a mim mesma e a pequena eu se recusou a responder.

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