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Pov: Carly.

Os dias passaram e ninguém descobriu nossa saída, há não serem Christian e Alexa que não gostou quando soube que Justin havia ido com a gente.

Estava sozinha na entrada da clinica. Margo me contava sobre seus filhos e seus netos que correm pela casa inteira e bla- blá- blá

Eu? Eu lia uma revista da cidade. Nem prestava a atenção.

Ali falava sobre a inauguração de um novo banco.

Peguei-me pensando no dia em que ficamos conversando sobre virar mafiosas.

- Seja bem-vinda Cara.

Quem é que se chama Cara? – ri com os meus pensamentos.

- Obrigada. – disse baixo.

Abaixei um pouco a revista e ela estava me encarando.

- Oi.

- Olá.

- Sou Cara. Cara Delevigne.

- Carly Mackenzie.

- Carly mostre a Clinica para a Cara.

- Esta em que quarto?

- Sei lá.

- No quarenta e seis, querida. – Margo a entregou uma chave.

- Eu quero ficar no quarto dela. – olhava pra mim de um jeito estranho.

- Ela esta dividindo o quarto com mais duas garotas, acho que não será possível.

Eu não vou apelar pra ela ir pro nosso quarto.

Eu mal a conheço, e ela tem cara de maluca.

- Em Car... Não seria legal?

- An? Que? Não estava prestando a atenção. – menti.

- Estou perguntando, não seria legal, eu ficar junto com vocês e com essas meninas.

- Sei lá, preciso ver com elas.

- Estou vendo que não me quer no seu quarto.

- Não, não é isso. É que nós acabamos de nos conhecer. Eu nem sei quantos anos você tem, e muito menos da onde veio.

- Tenho dezessete anos, e faz pouco tempo que me mudei pra cá.

- Só isso não vale. Preciso conversar com as meninas.

- Tudo bem, não ligo se vocês me aceitam ou não, eu só quero ficar tranqüila por aqui.

Ela pegou sua mala e foi arrastando pelo corredor.

- É isso aí Carly. Não de muita confiança. Essa garota tem passagens pela policia de um assalto a banco e porte ilegal de arma.

Não sei por que, mas fique animada com a idéia.

- Tudo bem Margo. Agora eu preciso ir conversar com as meninas.

Peguei a revista e avistei um atlas geográfico, acho que ajudaria.

Mas ajudaria pra que? Nós iríamos mesmo nos tornar mafiosas? A vida já não esta muito boa pra mim, acho que piorá-la não iria fazer tanta diferença.

Entrei e Tereza pintava as unhas de Barbara.

- Aonde você tava? Sumiu depois do almoço.

- Fui conversar com a Margo, e olha o que achei.

Clinical • Justin BieberOnde histórias criam vida. Descubra agora