31. Give in to Me.

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Pov: Carly.

Acordei com uma dor insuportável. Meu corpo estava todo dolorido e eu mal conseguia abrir os olhos.

- Acordou princesa? – ele estava sobre mim. – Vou buscar algo pra você e já venho.

A voz de Justin soou em meu ouvido.

Olhava para meu corpo dolorido que tinha roxidões. Minhas lagrimas caiam. Como que ele poderia ter feito tudo aquilo. Fui até o banheiro e vi as marcas em meu rosto, o roxo dos meus olhos e as mordidas em meu ombro.

Eu estava nua. Me tranquei no banheiro e liguei o chuveiro, deixando aquela água quente entrar em contato com a minha pele fria.

Assim que ele saiu eu tentei me sentar, mas tudo doía.

Olhei para o meu corpo, que tinha muitas marcas roxas.

Como ele pode ter feito tudo isso comigo. Tivesse me matado antes.

Apoiando-me em tudo cheguei até o banheiro e me olhei no espelho, notei marcas roxas em meus olhos, em meus seios e em meus ombros.

Estava nua, exposta ao que aquele maldito havia feito. Me tranquei e resolvi ir tomar um banho.

Minhas lagrimas começaram a descer juntamente com a água morna, que não fazia muita diferença neste momento.

Sentei-me no chão frio e deixei a água cair sobre mim.

- Carly abra essa porta.

- Não.

- Abra agora. Eu não quero brigar com você.

- Porque não me matou assim que me bateu?

- Abra a porta que eu te falo.

- Dó?

- Eu não tenho dó de ninguém.

- Você não tem dó de si.

Ele deu um chute na porta que a fez abrir. Veio até mim e me levantou pelos cabelos.

- Me obedeça Carly. EU não estou pra brincadeira.

Ele me arrastou até o quarto novamente e me empurrou no chão.

- Eu quero você calada sua vadia. Isso daqui é só as preliminares da sua morte. E eu quero que seja de maneira mais dolorosa pra você.

- Você é inútil. Eu precisei ir atrás de você. Isso só me mostra o quanto você é um fraco, incompetente.

Pov: Justin

Ela é muito corajosa. Prestes a morrer e me insultando.

Fiquei de pé enquanto ela estava deitada no chão.

Peguei a primeira coisa que vi e taquei em sua direção. Era um porta retrato idiota.

- Ué. Quem é fraco?

- Você. Mate-me com as suas mãos. Vamos ó. – ela apontou para a minha arma que estava na cômoda. – Vou deixar você atirar. – disse com sarcasmo.

Ela sabe que eu jamais á mataria.

Eu posso ter feito tudo isso, mas a amo. Sei que ela me odeia com todas as suas forças, mas quando o meu ódio passar a cuidarei como sempre quis.

- O gato comeu sua língua.

- Cala a boca sua idiota.

- Que merda... – ela começou a rir só. – Anda logo ó Poderoso Traficante. Para de adiar meu sofrimento... – me olhou nos olhos.

Clinical • Justin BieberOnde histórias criam vida. Descubra agora