Clinical • Justin Bieber

25. Revelações.

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Pov: Carly.

Depois de almoçarmos eu e Tereza subimos.

Ela queria conversar comigo.

- Bom pode falar.

- Carly...

- Carly... – a incentivei.

- É que eu não sei como vai ser sua reação, mas é algo sério, e eu preciso que você me ouça e que me entenda. – disse calma.

- Tudo bem. Pode começar. – já estava um pouco receosa com o que eu iria ouvir.

- Bom, eu sei que estamos nessa faz cinco anos, mas eu estou pedindo a minha conta.

- Como assim pedindo sua conta? – já estranhei de cara.

- Eu não quero mais. Eu adiantei o meu lado devido isso. Não quero mais essa vida. Estou cansada de matar pra não ser morta, e de não poder andar na rua, como uma pessoa normal...

- Nossa Tereza eu nem sei o que te falar. – respirei fundo.

- Eu sei que é uma coisa que deve ser pensada com o maior cuidado, mas eu não aguento mais.

- E você estava pensando em ir pra onde? Por que... Parar e continuar por aqui... Você pode ser morta. – a avisei.

- Eu estava pensando em voltar para Forks.

- Tudo bem. – aceitei.

- Mesmo?

- Tereza eu estou chateada por você querer ir... Mas é uma escolha sua, para o seu bem estar, se você estiver bem eu vou estar bem. – me levantei.

- E eu queria falar sobre outras coisas com você também.

- Manda. – me sentei novamente.

- Eu queria o meu dinheiro. Tem como você pegar ele com Jeremy até amanhã?

- Acho que tem. – ai meu Deus.

- Eu sei que tudo isso é maluquice pra você Carly, mas é que eu... Eu não aguento mais essa vida. Eu quero trabalhar em algo direito, ter uma família, viver sem perigo, me entende? – disse de um jeito alegre.

- Se eu não entendesse diria que tudo isso que você acabou de me falar estaria me ofendendo.

- Vocês são a minha família, e sempre serão. Eu só quero sair daqui. – ela deu uma risada nervosa.

- Tudo bem.

Cara bateu na porta e eu a abri pelo controle. Acho que ela estava escutando a conversa.

- Carly eu acho que nós poderíamos ir atrás do Jeremy. – não disse.

- Por quê? – a olhei interessada.

- Ele sempre deu adiantamento quando pelo menos dez por cento do serviço estava feito, nada mais justo irmos buscar.

- Bom é a primeira vez que eu estou trabalhando com ele. Mas se você diz...

- Quanto será que ele vai pagar?

- Dizendo ele cento e oitenta mil dólares pela cabeça do Justin e vinte mil pelas outras. – eu respondi a Tereza.

- Nossa... Cento e oitenta mil pela cabeça do próprio filho. – disse Cara.

- Justin é filho dele? – dissemos juntas eu e Tereza.

- É. Vocês não sabiam? – Cara disse.

- Não. – dissemos juntas.

- Então... Vamos lá?