Clinical • Justin Bieber

24. Espiando.

________________

Pov: Justin.

Estava dirigindo em alta velocidade pelas ruas de Atlanta. Sem me importar.

Porque essa sensação de vergonha esta me rodeando?

: Será que não é devido alguns minutos atrás? – Meu subconsciente esfregava na minha cara.

- Mulher nenhuma levantou a voz pra mim, porque quando aconteceu eu não soube reagir?

: Será que não é por causa da sua imaturidade?

- Cala sua boca.

Olha a que ponto eu posso chegar. Estou falando sozinho.

: Esta mesmo.

Porra que saco. – esmurrei o volante.

Resolvi ir para minha casa, mas logo meu celular toca e mostrava que era alguém de lá.

- O QUE É PORRA.

- Normalmente as pessoas falam bom dia. – Soou a voz de Kendall no outro lado da linha.

- Se o meu dia estivesse bom eu também não falaria.

- Ta, a Alexa morreu. – disse como se fosse algo simples.

- Como assim morreu? – tinha certeza de que tinha a visto dormindo mais cedo. – Ela estava muito bem quando saí daí.

- Viva ou morta?

- Dormindo.

- Então, agora, ela, esta morta. – disse gargalhando.

- E você da risada sua imbecil?

- iiii...

- Como ela morreu? – também não tinha muito interesse.

- Com uma facada nas costas, esta aqui, boiando na piscina, toda ensanguentada... – disse sarcástica.

- E quem foi que matou ela? – essa era a questão.

- Eu vou lá saber Justin? Estou te ligando pra ver se você desconfia de alguém.

- Não. Resolvam aí. – preferi não voltar pra casa.

- Aonde é que você ta?

- Não interessa, só não volto tão cedo.

- Ta bom... Cuidado. Vê se não morre também.

- Vai se foder Kendall...

- Nunca se sabe. Todo dia alguém morre.

Ela desligou.

- Viu como só tem gente filha da puta do meu lado. A própria me avisando sobre a morte.

: Cala a boca e presta atenção no trânsito animal.

Resolvi ir fazer uma visitinha para o meu pai. Porque não conversar um pouco com o velho.

...

Cheguei e pedi que não fosse anunciado.

Eu sei que ele me odeia, mas o que é mais divertido em ver sua fúria ao me expulsar de sua casa?!

- Olá menino Justin. – Beth disse.

Ela é governanta da casa.

- Eu já tenho vinte e cinco anos Beth, não sou menino. Sou um homem. – fui para a cozinha atrás de comida.