Lia chega de Portugal para ser treinadora do Palmeiras, sofrendo muitas críticas tem que provar o seu talento. A jovem esperava um time de braços abertos, mas parece que um jogador não é tão receptivo assim.
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📍Sp, Brasil 📆18/02 ⏰️17:00
(Yuri Alberto vai estar solteiro aqui como outros personagens ao longo da história)
Chegou o grande dia. Um dos principais clássicos do Brasil vai acontecer hoje. Todos que trabalham com o futebol sabem o quão importante é um jogo desses para a continuidade do campeonato e principalmente para a mentalidade do clube.
Quando chagamos ao estádio fomos instruídos a não darmos entrevistas já que teríamos uma no final do jogo, então fomos todos até o vestiário. Usei o quadro magnético para repassar as últimas instruções e logo eles subiram para o aquecimento.
Organizo minhas coisas em uma salinha no corredor e fico ali esperando repassando tudo mentalmente. Minha forma de ter certeza é treinar e falar várias vezes para decidir se aquela é realmente a melhor opção.
Quando saio para o corredor acabo vendo alguns jogadores do Corinthians descendo. Vejo eles conversando entre si e acabam vindo na minha direção.
--Oi, desculpa incomodar, muito prazer Yuri Alberto- Ele estende a mão e eu o cumprimento. Aproveito para fazer o mesmo com Matheuzinho, Fagner e Wesley.
--Lia- Escuto alguém me chamar e quando olho pra trás vejo Raphael- Estamos prontos- Eu assinto e ele continua parado me esperando. Me despeço dos Corintianos e sigo para perto do meio campista.
Finjo que não vejo sua cara de cu olhando para mim e sigo para dentro do vestiário. Falo um pouco com os auxiliares e os jogadores e logo deu a hora de começar o jogo
-- Trabalhem juntos, lembrem que somos um grupo e precisamos da ajuda um do outro. É um jogo difícil e vocês sabem disso mais que eu, mas confiem no que foi treinado. Sempre lutando, do início ao fim. Avanti Palestra!
Os jogadores também gritam e saímos do vestiário. Os titulares ficaram em fila e eu e os reservas vamos para o banco. Nós cantamos o hino nacional e os capitães foram para o sorteio.
O jogo foi uma grande surpresa. Estavamos ganhando mais sofremos o empate no finalzinho e até jogador expulso teve. Obviamente não foi o resultado que imaginávamos, mas poderia ser bem pior.
Os jogadores se arrumaram no vestiário e logo o nosso assessor de mídia veio chamar o jogador da coletiva. Para minha sorte o escolhido foi Raphael Veiga. Nós andamos lado a lado pelos corredores do Allianz indo pala a sala de imprensa.
Sentamos nas duas cadeiras em frente ao microfone e a entrevista começou. Muitas perguntas foram feitas sobre o novo trabalho, além do resultado do jogo de hoje. Enquanto Raphael respondia uma pergunta e peguei a garrafinha de água em minha frente e tentei abrir, mas aquela porcaria não abria de jeito nenhum