●Capítulo 60●

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📆 01/03               ⏰️20:00         📍Sp, Brasil 

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⏰️20:00         
📍Sp, Brasil 




Olha sinceramente cada situação que a gente passa nessa vida. Saí do meu apartamento para pegar a mochila dela no carro só porque a orgulhosa não daria o braço a torcer para usar minhas roupas. 

Deixei a mala na frente do banheiro e fui para o meu tomar banho também. Obviamente quando saí ela ainda estava lá dentro então fiquei na sala conversando com os meninos. As vezes acho que eles me odeiam.

 As vezes acho que eles me odeiam

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Quando escuto um barulho atrás de mim me viro e vejo ela vindo até o sofá também

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Quando escuto um barulho atrás de mim me viro e vejo ela vindo até o sofá também. Seu cabelo tava molhado, mas tudo combinava com a camisa do Palmeiras que ia até suas coxas não mostrando o que vestia em baixo.

--O que tá fazendo jogador?- Ela pergunta se jogando na poltrona

--Por que quer saber?- Ela revira os olhos com a pergunta

--De quem é a camiseta?- Aponto com a cabeça

-- Tá muito curioso eim- Dá um sorriso de canto ao mesmo tempo que o interfone começa a tocar- Deixa que eu atendo- Levanta indo pra perto da porta

Quando ela vira consigo ver o nome e o número estampado. "Richard Rios". Sinceramente esses dois acabaram ficando muito próximos um do outro nos últimos tempos o que vem sendo estranho. Até os fãs perceberam, ainda por cima até em vídeo no quadro dela ele e o Endrick participaram.

-- Vou lá embaixo buscar- Fala abrindo a porta e em um salto levanto do sofá

--Não, você não vai- Vou atrás dela que já estava na frente do elevador

--Eu já estou indo

--Oh mulher teimosa- Murmuro entrando na caixa metálica junto com ela

Quando descemos vemos o motoboy na recepção com a mochila térmica nas costas. Ele já me conhece, não é a primeira vez que ele vem aqui. Mas ele parece surpreso com a mulher que passa na minha frente.

--Boa noite

--Boa noite, entrega para Raphael

--Isso mesmo ela fala tirando o cartão de trás da capinha 

-- Eiei, nada disso- Falo puxando seu braço- Eu vou pagar- Tiro o cartão da capinha também

O motoboy fica olhando para nós dois, mas no final pega meu cartão em entregando a encomenda. Lia suspira irritada mas não fala nada.

--Tenham uma boa noite

-- Boa noite- Respondemos voltando para o elevador

--Me passa seu pix- Ela fala cruzando os braços

--Pra que?

-- Não é para você ficar pagando as coisas pra mim- Ela bufa irritada

--Vou fingir que não te escutei- A porta do elevador se abre e dois homens entram também. Eles ficam comentando coisas entre si baixinho e vejo Lia abaixar a cabeça claramente com vergonha.

--Ei, tudo bem?- Me viro pra ela sussurrando em seu ouvido ela assente 

Quando o elevador para no meu andar ela sai primeiro, eu ia só seguir eu caminho, mas não consigo me segurar.

--Dá próxima vez eu espero que vocês apanhem por ficar olhando para uma mulher desse jeito.- Viro de costas e ando pelo corredor com Lily ao meu lado

--Você tá louco?- Ela empurra meu braço

--Relaxa Lily, eles que são uns babacas- Abro a porta para nós entrarmos

Organizamos a mesa para a gente comer juntos. Colocamos os pratos e copos e eu esquento a marmita da minha dieta. Ficamos conversando sobre coisas aleatórias como fofoca de famosos. 

--Me dá um pedacinho- Aponto para a lasanha dela e abro a boca

--O dia que eu te der comida na boca eu vou estar muito louca- Me empurra o prato para eu pegar 

--Tão delicada

--Igual você- Ela sorri forçado me fazendo rir.

Depois da janta fomos pra sala e ficamos mais incomodando um ao outro que tudo. Fico olhando pra ela no sofá. Seu cabelo loiro agora seco, seu sorriso e seus olhos claros. Um rosto que ultimamente vem ocupando muito minha vida.

--Por tá me olhando jogador?- Vira a cabeça meio de lado sorrindo

--Não se faz de boba Lia- Falo indo mais pra perto dela

--Não sei do que está falando jogador

--Você sabe- Falo colocando meu corpo levemente sobre o dela, ficamos nos olhando até eu juntar nossos lábios. 

Foi um beijo rápido, como se nossas vidas dependessem disso. Minha mão apertava sua cintura e as suas rodeavam minhas costas. Nada podia mudar aquele momento. 

--Raphael, para- Fala com a mão no meu peito com a respiração desregulada. Essa com certeza é a melhor visão da Lia. Seu cabelo bagunçado, seus lábios levemente maiores e vermelhos e seu peito subindo e descendo tentando pegar o máximo de ar possível. 

-- O que foi?

-- Eu não quero. No final vou ser só mais uma em sua cama.

--Você não é qualquer uma Lily- Volto a beija-la e tudo o que vem depois é com certeza algo que poderia ser só fruto da minha imaginação.

Mas não era, aquilo realmente aconteceu. E nada podia ser melhor do que ver ela ali entregue em minhas mãos. 

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Lily • Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora