📍Sp, Brasil
📆05/02
⏰️17:30Não faço a mínima ideia do que estou fazendo aqui na casa do Gabriel, mas isso não importa agora. A mesa está com mais bebidas do que uma distribuidora, mas o clima não é de festa.
Estão cada um em um canto em silencio com o copo na mão tentando esquecer tudo que vem acontecendo ultimamente. Não que isso vá realmente ajudar, mas ninguém liga.
--Entrem- Menino fala abrindo a porta deixando as loiras entrarem
--Vou pegar uma bebida pra gente- Brendha passa a mão no ombro da treinadora e saí.
Lia passa a mão pelo braço e da um breve aceno com a cabeça cumprimentando todos. Nós ficamos assim por um bom tempo até a bebida fazer efeito e a gente se animar um pouco. O clima já era bem diferente e a música alta completava o ambiente.
--Ela se acha o centro das atenções- Falo para Zé que estava ao meu lado brincando com o canudo como se fosse a coisa mais interessante do mundo
--Do que você tá falando?- Ele me encara como se eu fosse um et, realmente a bebida fez efeito
--Dela- Aponto com a cabeça em direção ao bar. Lia e Ríos apostavam quem conseguia beber mais shots e os outros gritavam na torcida.
--Ela não é o centro de todas as atenções, mas sua é- Dá de ombros voltando a brincar com o canudo
--Claro que não!- Eu não ligo pra ela, pra mim é insignificante
--Para de mentir para você mesmo cara, vai logo ficar com ela
--Tá louco, a bebida afetou seus últimos neurônios- Saio andando
Sento em uma poltrona mais afastada e fico ali com as palavra de zé na cabeça. Ela nem é tão bonita, né?
Quem eu quero convencer? Ela é linda! Uma beleza que chama a atenção de todos, inclusive a minha. Mas isso não quer dizer que gosto e nem simpatizo com ela.
Ficamos bebendo por bastante tempo, no caso mais que os outros. A tristeza já tinha desaparecido do corpo de todos, estavamos bem relaxados.
De longe observo Lia andar até a cozinha dentro da casa. Na verdade eu vejo duas dela, mas isso não importa agora. Meu corpo quase que automaticamente segue seus passos pra dentro.
Sinto uma leve pressão na minha cabeça por ter levantado rápido demais, mas nada que atrapalhe minha caminhada atrás dela. Vejo a loira mexendo na geladeira levantando com uma cerveja na mão.
--Bebendo mais Lily?- Dou ênfase no apelido
--Tá fazendo o que aqui?- Cruza os braços na altura do peito
--Não posso mais andar?
--Não- Ela tentou passar pra fora, mas eu seguro seu braço tentando impedi-la.
Sinto o contraste de sua pele quente com minha mão gelada e parece que ela também sente já que se arrepia.
○•MÍDIA •○
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Lily • Raphael Veiga
FanficLia chega de Portugal para ser treinadora do Palmeiras, sofrendo muitas críticas tem que provar o seu talento. A jovem esperava um time de braços abertos, mas parece que um jogador não é tão receptivo assim.