'mesmo sentindo falta dos demais me sinto completa com vocês duas'

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Na cidade vizinha estavam Débora e Doraty conversando em um barzinho após levarem um bolo da comadre de Débora.

As duas mulheres não iriam perder a noite por isso. Foram ao restaurante e após o jantar resolveram esticar a noite, aproveitaram para Doraty deixar Débora a par de tudo sobre o processo, avisando que os relatórios já estavam prontos, lhe comunicando que no dia seguinte teria uma reunião com a Lima, e na segunda-feira dariam entrada no processo.

Doraty ao perceber a colega pensativa, tenta ser mais objetiva, lhe assegurando não ser um bixo de sete cabeças. Porém também não seria tão fácil.

- Então.. sei que tem seus filhos a sua espera, que amanhã ainda trabalha. Mais que tal darmos mais uma esticada na noite? - pergunta Doraty sorrindo.

- Interessante.. mais, já estamos em um bar. Onde mais encontraríamos para ir em plena quinta-feira?

- Outro bar, mais nesse outro há MPB ao vivo. - responde Doraty a analisando e Débora sorri confirmando.

- Vamos.. Mais essa é por minha conta, já que não me deixou pagar o jantar. - responde se levantando.

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Na comunidade Vanessa estava na casa avó, junta a Maria e Fábio que estava deitado no sofá enquanto as mulheres se encontravam na cozinha.

O pequeno Alysson que estava tomando sua mamadeira ao terminar estica para a mãe e se senta se esticando para Pipiu.

- Papa.. papa.. - balbucilhou o pequeno e Piu-piu imediatamente o pegou no colo.

- Você quer o papai quer garotão? - pergunta o jogando pro alto e o abraça o beijando.

- Tá maluco garoto! Vai deixar essa criança cair! - diz Soraia preocupada.

- É ruim do pai deixar meu moleque cair.. né filhão!? - pergunta Piu-piu o apertando e o fazendo gritar.

Juliana que assistia a cena sorriu com a reação do namorado, pois a única palavra que o filho dizia que era compreensível era mamã.

- Luciene que vai ficar puta.. todo dia o ensina a chamar ela de vovó e nada. - diz Natasha sorrindo.

- Luciene é doida Natasha.. - diz Soraia sorrindo. - Ela está cismada que ele já deveria estar correndo e gritando pela casa.

- Ele é preguiçoso. Lili com um aninho já andava bem e falava algumas coisinhas. - diz Juliana.

- Cada criança tem seu tempo. Luciene também andou tarde. Helô e Natasha com um aninho já andavam tudo. - se lembra Soraia.

- Eu sempre fui esperta né mãe? - pergunta Natasha.

- Não era não.. era um menino sonso. Heloísa quem sempre foi mais pafrente. Ela mesmo com pouca idade te defendia. Quando vocês inventavam de ir brincar na rua era certo ela terminar o dia dando paulada ou pedrada nos outros. Minha sorte era o pai de vocês ser conhecido. Porque se não fosse isso acho que eu teria apanhado e muito daquelas mães barraqueiras.

- Mais se era coisa de crianças as mães não deveriam se meter não. - diz Maria encarando Soraia - Se as mães tivessem educados seus filhos essas coisas não aconteceriam. Se era com pau e pedra que Heloísa conseguia se defender era válido. Tenho certeza que atoa que não era..

Soraia encara Maria por longos segundos e encara Natasha.

- Maria querida, a Heloísa não era essa delicadeza toda não. Com 7 anos de idade jogou uma menina da escada porque a disse que o pai dela era vagabundo. Com 10 ela quase bateu em menino de tantas ripas daquelas de caixote de feira. Só porque o menino chamou Natasha que na era era Everaldo de viadinho.

Será que vale a pena amar!? 9Onde histórias criam vida. Descubra agora