Capitulo 38

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Capítulo trinta e oito: A Verdade nas Sombras.
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Narrador personagem: Hillary Verena
~ Complexo do Alemão, sábado, 20:00

E já era Natal novamente. O tempo parecia correr sem que eu pudesse fazer nada para detê-lo. Olhei-me no espelho e fiz o que sempre faço: arrumei-me cuidadosamente, aplicando a maquiagem com esmero, como se cada pincelada fosse uma tentativa de esconder as incertezas que pesavam sobre mim. O perfume que escolhi para a ocasião era o mesmo de sempre, uma fragrância doce e suave que me fazia lembrar de momentos mais felizes. Para completar, coloquei minhas joias, cada uma representando um pedaço da minha história, e, por fim, vesti meu vestido favorito, um modelo que me fazia sentir poderosa, mesmo que a insegurança ainda persistisse dentro de mim.

 Para completar, coloquei minhas joias, cada uma representando um pedaço da minha história, e, por fim, vesti meu vestido favorito, um modelo que me fazia sentir poderosa, mesmo que a insegurança ainda persistisse dentro de mim

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Ao chegar à casa de Larissa, fui recebida por um ambiente festivo. Luzes piscavam e risadas ecoavam, mas, ao invés de alegria, sentia um peso no peito. Encontrei todos lá: Nicole, Nikeboy, Breno, Larissa, Ana Luiza, e até mesmo GD e sua mãe, Adriana. Cumprimentei a todos com um sorriso automático, mas meu coração estava apertado.

Dirigi-me ao sofá e sentei ao lado de Bruna e Gio. Gio olhou para mim com um brilho nos olhos.

Gio: Você tá gatona, hein?!

Sorri simpática, tentando disfarçar a agitação interna. Era bom ter um momento de leveza entre tantas sombras.

Larissa: Verena, essa é a minha mãe...

Ela me apresentou a Adriana, que estava em pé, com uma expressão neutra.

Adriana: Prazer, Adriana.

Ela estendeu a mão para mim, mas hesitei, encarando-a. O que GD me dissera sobre sua mãe ainda ecoava na minha mente, e a desconfiança tomou conta de mim. Em vez de apertar sua mão, a ignorei. Adriana ficou constrangida e rapidamente retirou a mão, enquanto um olhar de desapontamento atravessava seu rosto.

Olhei rapidamente para GD. Ele estava me observando com um semblante desconfortável, como se soubesse o que havia se passado entre nós.

Bruna: Tá tudo bem, Verena?

Assenti rapidamente, tentando manter a compostura, mas a verdade era que eu estava longe de estar bem. A preocupação que havia se instalado em mim era palpável.

Puxei meu celular e enviei uma mensagem para Breno: "Me encontra no banheiro." Olhei para Breno e vi que ele estava mexendo no celular. Assim que nossos olhares se encontraram, ele acenou com a cabeça, sinalizando que havia recebido minha mensagem.

No banheiro, o espaço era pequeno e a luz fraca. Breno entrou logo atrás de mim, fechando a porta com cuidado.

Breno: O que GD te disse?

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