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Richard Ríos
1 ano depois.
Vitória e eu nos casamos tem 6 meses, ela optou por uma cerimônia mais intimista já que nossas vidas virou uma confusão quando publicamos uma foto juntos com a Maju, a Internet foi a loucura com a minha filha, que virá e mexe consegue pegar meu celular escondido e postar suas próprias fotos e deixa Vitória maluca.
Aproveitei o final da temporada e levei elas para Colômbia, não teve uma pessoa se quer que não se rendeu a Maria Júlia e o seu jeito peculiar de ser. Nos mudamos para uma casa nova antes do casamento, eu não queria mais perder tempo longe delas.
Estamos voltando de viagem hoje, os treinos retornam na semana que vem, assim como os trabalhos da Vitória e a escola da nossa filha, falando nela, assim que paro o carro em frente a nossa casa, elas descem e a Maria Júlia dá alguns passos para entrar em casa, mas Vitória toca seu ombro para que pare. Saio do carro, confuso com sua hesitação, e ela me olha por cima do ombro, com um brilho divertido no olhar.
— Preciso que venham comigo. Tenho uma surpresa no quarto de hóspedes.
Maju e eu nos entreolhamos, confusos. Tudo que mais quero é tomar um bom banho e deitar, mas não sou nem doido de contrariar a minha mulher. Entramos em casa e subimos as escadas, meu corpo inteiro é pura antecipação. Vitória caminha pelo corredor e toca uma maçaneta.
— Bem vindos ao novo cômodo da casa.
Ela abre a porta e Maju entra primeiro. Escuto ela soltar algo entre um suspiro e um engasgo, mas sigo no corredor, curioso. De braços cruzados contra a porta, Vitória me olha, esperando. Devagar, dou alguns passos para o quarto e meu coração despenca de um abismo infinito. Paraliso com a pulsação em disparada, deixando que meus olhos percorram o ambiente. As paredes num tom azul claro, todas as estrelas pintadas, a poltrona confortável com uma estante branca ao lado e um berço.
Solto um suspiro, em choque, dando mais alguns passos, sem saber se isso é real ou um sonho. Mordo o lábio que treme com a vontade de chorar, sentindo meus olhos queimarem.
— Mami, você está…? — Vitória demora um pouco em responder.
— Sim, florzinha.
Maju imediatamente corre para ela, provavelmente a abraçando, sem acreditar. Eu sigo paralisado, ouvindo pequenos sons de beijinhos. Meus olhos se tornam marejados em um milissegundo. Eu quero tocar tudo para saber se está acontecendo mesmo.
— Amor ? — Vi me chama.
Me viro e vejo que está chorando, Maju segue com a cabeça na barriga dela, feliz como nunca.
— Não brinca comigo, por favor. — Não estou brincando.
Estávamos tentando há meses. Finalmente conseguimos. Porra. Porra. Porra! Eu vou ser pai de novo?!
Ela se desvencilha da Maju com cuidado, beijando sua bochecha antes de se aproximar de mim. Quando passa os braços em torno do meu pescoço, seguro sua cintura e meus polegares roçam sua barriga, sem acreditar. Tem outro bebê nosso dentro dela. Tão pequeno que eu jamais imaginaria, mas tão grande que mal cabe no meu peito.
— Oito semanas. Nosso bebê tem oito semanas.
— Está mesmo grávida? Ela confirma.
Solto um riso incrédulo, a abraçando pela cintura e a tirando do chão. Percebo que é verdade quando ela gargalha entre lágrimas, acariciando a minha nuca e derretendo com cada beijo em seu colo, pescoço e rosto. A devolvo ao chão, rindo como uma criança e completamente vermelho de tanto chorar ao me ajoelhar perante a sua barriga. A barriga que guarda o nosso segundo bebê e eu sei disso. Ninguém me tirou isso. Ninguém vai nos tirar isso.
Eu sei que Vitória está grávida e essa é a reação que a devo há 6 anos. Essa vale pelo pequeno ou pequena na sua barriga e por Maju. Beijo a barriga da minha esposa, sobre seu vestido, abrindo um sorriso lento. Hoje é, sem sombra de dúvidas, o melhor dia da minha vida.
— Oi, bebê. — chamo e Vitória sorri, acariciando o meu cabelo.
— Papai aqui. Sua irmã está quase pulando pela casa. E sua mãe me deu uma baita surpresa. — Encaro Vitória, beijando sua barriga mais uma vez. Seu sorriso ilumina o meu mundo. — Estou aqui com você. Já te amo mais do que a mim mesmo e mal posso esperar para te conhecer e estar com você em todas as suas primeiras vezes. Ou quase todas, tem umas da vida adulta que é melhor não.
Vitória me estapeia e eu rio contra a sua barriga, tombando a testa em direção a ela.
— Você vai nascer na melhor família do mundo. Ergo o olhar para Vitória, vendo suas lágrimas escorrerem, e ela acaricia meu rosto, secando as minhas.
Lágrimas de felicidade, as únicas que merecemos, temos nossa florzinha, e agora temos mais um mini-nós e sei que ainda queremos mais. Vamos ter a família grande e bagunceira que sempre sonhamos.
Fim
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Depois dos dias de lutas, chegaram os dias de glórias hahahah
Obrigado por acompanharem mais uma história, espero que tenham gostado apesar do sofrimento kkkkkkkk
Aguardo vocês em TORMENTA mas enquanto ela não chega aproveitem para dar uma olhada nas outras histórias aqui do perfil.