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Richard Ríos

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Richard Ríos

Porra! Eu consegui. Não acredito que eu consegui, por um momento eu achei que não tinha dado certo, mas deu. Assim que sai do escritório do Marcos, mandei mensagem para o Veiga. Ele me mandou o endereço e fui direto para o escritório da Dra Giovanna, e apesar de ter conseguido gravar tudo, ainda tinha o risco dele me processar por agressão. Confesso que perdi a cabeça, mas foi mais forte que eu.

Dra. Giovanna garantiu que no máximo na segunda-feira eu já estaria livre do Marcos, da Natália, e desse contrato de merda.

— Como se sente agora cara ?

— Parece que tirei um peso enorme. Vai aproveitar sua folga com elas ?

— Pretendo, mas preciso fazer uma coisa antes e preciso da sua ajuda.

— Se não fosse eu na sua vida, o que seria de você em ?

— Vou fingir que não te ajudei com a Bruna diversas vezes tá?

— Fala o que precisa.

— Do número do Diego.

— O que vai fazer ?

— Preciso do endereço dos pais da Vitória, não sei se ainda moram no mesmo lugar de 4 anos atrás.

— Vai mesmo chegar lá de surpresa?

— Eu já esperei tempo demais para estar com a minha família Raphael, não posso esperar mais nenhum segundo.

— Vocês merecem, vamos lá.

O Veiga me deu o telefone do Diego e eu me encontrei com ele e de certa forma resolvemos nossas diferenças porque amamos elas, confesso que ainda morro  de ciúmes deles com essa amizade, mas terei que aprender a lidar com isso de alguma forma.

Depois de me resolver com o Diego e consegui o endereço, fui pra casa pegar algumas roupas já que o Veiga conseguiu me encaixar em um voo para daqui 40 minutos, ainda é 13h e parece que eu vivi uns 3 dias desde a hora que eu acordei hoje de manhã.

...

Agora é 15h30, eu ainda nem comi nada hoje, estou parado em frente ao endereço que o Diego me entregou, talvez seja loucura o que estou prestes a fazer, mas o meu coração não aguenta ficar mais um segundo sem chamar essa mulher de minha.

Consigo convencer o porteiro a liberar a minha entrada, as vezes ser famoso tem suas vantagens. O prédio ainda é o mesmo de 4 anos atrás, meu coração bate em um ritmo descompassado, aguardando que alguém abra a porta, a última vez que falei com ela, foi de manhã, assim que elas pousaram Vitória me mandou uma foto delas sorrindo e depois outra delas fazendo careta. Chega a ser ridículo o quanto eu estou morrendo de saudade delas, e tem menos de 10 horas que eu deixei elas no aeroporto.

Quando a porta finalmente é aberta, meus olhos encontram os dela, Vitória estava com uma toalha enrolada na cabeça o que significa que estava no banho e isso explicaria a demora pra abrir a porta, o rosto dela era uma mistura de incredulidade, surpresa e satisfação? Não consegui definir bem, mas o sorriso que cresceu em seu rosto ao me ver, me fez ter certeza de que eu tinha feito a escolha certa.

— Não vai me deixar entrar ?

— O que faz aqui ?

— Senti saudade.

Ela sorriu mais ainda e me abraçou, Vitória parecia aqueles macaquinhos pendurada no meu pescoço, e dessa forma meio desengonçada, entramos dentro do apartamento.

— Acabou tudo.

— Oi ?

— Eu amo você — sussurro.

— Ama?

— Não faz ideia.

— Também te amo.

— Ama? — brinco e ela sorri de orelha a orelha, acariciando minha nuca.

— Não faz ideia, jogador.

Olho para Vitória e lembro que eu quase a perdi de novo, e foi ela quem lutou por mim dessa vez, ela lutou por nós e eu vou passar o resto da vida retribuindo. E então eu a beijo, a beijo para que ela tenha certeza que quero viver cada dia com e ela e a Maju, e assim como prometi no passado, todos os meus gols, hoje e sempre, serão da minha família. Sempre.

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