Crescer não era fácil, principalmente para uma garota medrosa com um grande coração. Sua vida esteve por muito tempo rodeada de altos e baixos, desamor e ofensas. A todo instante precisava desviar de uma lâmina afiada para não guardar mais uma profu...
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Tirando as camisas, seus amigos te levantam Cerveja grudando no chão, comemorações porque disseram Que não adiantava tentar ser o maior da liga Onde está o troféu? Ele vem correndo na minha direção
The alchemy
Ele odiava mudanças, mas era inviável permanecer no Kansas em semanas tão importantes. Joe precisou se despedir de todas as suas formigas, ainda que fossem dezenas, e totalmente capazes de comê-lo quando morresse. Fora difícil dizer aos responsáveis o que fazer para deixar Jess e Rainbow felizes, pois parecia errado mantê-los no Kansas, porém as viagens não seriam adequadas para eles.
Três integrantes do time ficariam, e três iriam com eles.
Ainda surgiria o dia que Ashton não deixasse óbvio quem eram os seus preferidos.
Ela havia comprado uma mochila para a Bengals, sapatinhos engraçados para o Lionel Richie e gravatinhas para os dois Joe. Estavam todos os quatro do lado de fora aguardando o trágico adeus que Joe dava.
Eles estavam a caminho da abertura do Super Bowl em Nova Orleans. Não era do seu feitio comparecer para assistir pessoalmente, mas Asher nunca havia ido, então faria um grande esforço.
Joe compreenderia se ela quisesse ficar até ter um jogo no Kansas, mas não tinha certeza se o Bengals iria tão longe. Não confiava muito no próprio time apesar das melhoras significativas que tiveram. Fora uma surpresa chegar à final com chance de conquistar o maior prêmio. Bastava ter paciência e sorte, pois tudo poderia depender de McPherson.
— Precisamos de tudo isso? – Perguntou olhando para as bagagens.
— Nunca se sabe, melhor sobrar que faltar. – Ash deu de ombros.
Colocou tudo no porta-malas da Mercedes, ouvindo-a fechar a porta do banco da frente se acomodando. Ela tinha Bengals, deixando Lionel no banco de trás com as chinchilas.
— Põem Sharpay Evans. – pediu.
— Não sei o que isso significa.
Asher o encarou chocada colocando ela mesma a música que fez Joe franzir o cenho confuso. Não era o tipo de som que gostava de ouvir, mas tudo em Ashton eram questionáveis, principalmente suas escolhas.
Dirigiu na direção da saída do condomínio sabendo que poderia chegar mais cedo, ou passar semanas em Cincinnati. Por um lado era bom ficar fora de casa, mas só conseguia pensar nas horas que ficava no jardim aproveitando o Sol e ar puro. Nunca teria aquilo nas grandes metrópoles.
Ela acenou para Patrick em despedida.
— Boa sorte. – ele gritou sem deixar de sorrir e acenar.
