A descoberta

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Não teria aula por causa da neve que estava fazendo em Boston,eu é Frederico iríamos aproveitar pra descobrir quem era o autor das cartas.
Acordei as 8h30,estava tudo coberto pela neblina,estava frio então eu entrei pro banheiro e tomei um banho bem quente,vesti uma blusa branca com mangas uma calça preta de fibra grossa e um casaco preto por cima.Desci para tomar café,mamãe fez chocolate quente e comprou pão de queijo na padaria perto de casa.Eu comi,estava divino.Subi para o quarto e arrumei minha cama e escovo os dentes de novo depois de comer.Meu celular apita.

Frederico: Estou passando ai,fique pronta.

- Okay.

Peguei meu coturno marrom e puis e desci pra esperar Frederico.Ele não demorou pra chegar,eu entrei no carro e primeiro a gente iria para a floresta que o autor das cartas me indicou na carta a procura de algo e depois para o cartório tentar descobrir de onde vem as cartas.

Quase não tinha carro na estrada,não demorou muito pra chegarmos,Fred abriu a porta do carro e ajudou a descer,eu estava mancando levemente por causa da queda da escada.Ele me apoio pelo braço e nós fomos procurar algo que pudesse nos ajudar a descobrir quem era afinal o anônimo.Não encontramos nada além de um papel escrito"Refrão de um bolero"ele estava embolado jogado ao lado de um pinheiro,no meu sonho era nesse pinheiro em que eu batia a cabeça.Essa era minha música,muitas pessoas falavam isso então só por aquela frase não dava pra descobrir nada.Voltamos pra cidade e antes de ir ao cartório fomos almoçar no kindons mesmo,era um restaurante perto do cartório.Depois saímos e fomos em direção ao cartório.

-Acho que ele queria que nós descobrissemos quem é ele - disse Frederico.

-Porque acha isso?

- Ele deixou pistas demais,veja,é de Boston,sabe qual é seu perfume,te mandou rosas pois sabe que você odeia as outras flores,e sabe sua música.

- É faz sentido.

- Vamos. - falou me apoiando pelo braço.

Chegamos na rua do cartório e estamos quase perto do cartório,quando Frederico se abaixa atrás de um carro e me puxa junto.

- Se abaixa!

- O que houve?

- Aquele ali não é Christopher saindo do cartório todo nervoso?

- Céus!É ele mesmo! - Disse acompanhando Christopher com o olhar,ele estava indo até o carro,era nossa chance de entrar no cartório sem que ele percebe-se.

Frederico me puxou pela confira rapidamente.

- Vamos!

Ele me subiu nas escadas rapidamente e nós entramos para o cartório - Acabo de concluir que você vai precisar de uma muleta - disse Fred - Tá tá,não enrrola,isso não é hora,depois falamos sobre isso,vamos antes que Christopher volte. - Eu disse o apressando-o.

-Oi,bom eu queria saber se aquele rapaz que acabou de sair daqui vem aqui todos os dias - disse torcendo para que a moça dissesse que não.

- O que saiu apressado? - a moça indagou.

- Sim,ele mesmo.

- Sim ele vem todos os dias,um dia eu perguntei o porque e ele disse que era por alguém que amava.- ela diz.

-Certo ele envia cartas todos os dias?

- Sim.- ela respondeu.

- Para o mesmo endereço?

- Sim,todo os dias,o mesmo endereço.

- Você pode me dizer esse endereço?

- Posso sim,Rua forks número 354A.

- Muito obrigada - disse com cara de assustada,minha respiração ficou ofegante.

Frederico me apoiou de volta e nós fomos saindo,Christopher estava voltando e eu me desequilibrei quando tentei ir mais rápido para que ele não me visse,torci meu joelho mas não podia gritar,apenas olhei para Frederico e ele botou o capuz e eu botei o meu,ele me pegou e saímos devagar,Christopher não podia nos reconhecer por causa do capuz.

Finalmente chegamos no carro.

- Então é ele? - Frederico diz.

No entanto eu não digo nada,só olho para ele,ele sabia oque eu estava sentindo,ódio,eu odiava Christopher com todas as forças que eu podia,ele havia acabado com todo sentimento que ele tinha conseguido conquistar depois do que fez.Fred apenas me abraçou e eu me desmontei em lágrimas.Ele me deixou em casa e eu subi para o quarto,eu derrubo várias coisas que estavam na minha penteadeira e jogo algumas coisas no chão,para descontar a raiva,depois ajoelho no chão e começo a chorar mais e mais,e podia sentir o gosto salgado das lágrimas que desciam pela pele do meu rosto,eu estava com mais ódio de Christopher.

Christopher narrando
Hoje eu fui no cartório entregar mais uma carta para chegar até a Anna,mas eu tive que sair correndo pra buscar uma coisa que tinha esquecido no carro,quando voltei a moça disse que uma menina e um menino tinham passado lá fazendo perguntas,eu perguntei o nome e ela disse que eles não se identificaram mas me disse a fisionomia deles.

Garota baixinha;cabelos morenos lisos;aparentemente 17 anos de idade.

Garoto alto;cabelos morenos;aparentemente 18 anos de idade.

Ele apoiava a garota pelo braço e ela estava mancando.

Obviamente era Anna e Fred,e agora,eles descobriram,oque eu vou fazer,a Anna deve estar me odiando mais ainda.

Meu grande AmigomorOnde histórias criam vida. Descubra agora