-- Temporada 2 -- Capítulo Treze

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Theo me abraçou e beijou minha têmpora, colocando seus mãos em minha barriga.

— Promete que será sempre assim?

— Prometo. — ele disse e me apertou ainda mais.

Ele começou a me balançar de um lado para o outro, cantarolando uma melodia desconhecida, sorrindo e cheirando meu pescoço.

— Minha mãe ligou, perguntando se pode vir passar alguns dias com a gente, até arrumar uma casa para ela. O que você acha?

— Theo, é sua mãe. — me virei de frente para ele — Não vou deixa-la ficar com seu pai, sabendo que ele está com outra.

— Então ela pode?

— É claro amor. — dei um sorriso e o beijei — Pegue seu celular e ligue para ela. Vou pedir para as meninas fazerem o nosso almoço. — dei mais um beijo, só que no seu queixo e me afastei, caminhando para a cozinha. — Meninas, podem fazer uma quantia a mais? A mãe do Theo irá se juntar a nós.

— É claro. — minha prima deu um sorriso e estendeu algo para mim — Poderia comprar esses ingredientes aqui? Queríamos fazer uma lasanha ao molho branco.

— É claro. — peguei o papel de sua mão e dei um beijo em cada uma — Jájá estarei de volta.

Elas apenas sorriram e voltaram ao seus afazeres. Peguei meu celular, minha bolsa, a chaves do carro e fui para de volta para a sala.

Theo estava no telefone.

— Pergunte a ela se ela quer que passe para pega-la? Vou ao mercado. — disse.

— Mãe, Annie disse que vai ao mercado e pediu para perguntar se quer que ela passe aí para buscar a senhora. — me olhou, se aproximando — Vou avisa-la. Beijos. — desligou e guardou o aparelho no bolso da calça. — Ela disse que seria ótimo.

— Tudo bem então. — dei um selinho nele e fui para o mercado.

   Ao chegar lá, comprei o que realmente estava precisando e o que as meninas pediram. Passei no caixa, paguei e um mocinho me ajudou a colocar as compras no carro. Agradeci a ele e fui buscar minha sogra.
   A casa dos pais de Theo, ficava em uma zona afastada da cidade, onde existia apenas condomínios luxuosos. E adivinha, eles moravam em um deles.
   Tudo bem que já era de se esperar que os pais bem sucedidos do meu marido, que me também era bem sucedido, morava em um local de segurança máxima, e já tinha até me acostumado com a casa, mas todas as vezes que eu dava uma passada por lá, eu me impressionava com alguma coisa.
   O porteiro reconheceu meu carro e abriu o portão. Parei em frente na entrada principal e desci, sendo já esperada por Carol, a coopera da casa.

— Senhorita Annie. — ela sorriu e me cumprimentou com a cabeça — Carter colocará as malas no seu carro, enquanto a senhora Kinnaird a espera no escritório. — abriu a porta e me levou até o local indicado.

Dei uma batidinha e a abri, colocando apenas minha cabeça para dentro.

— Lílian? — a chamei.

— Annie! — saiu de trás da escrivaninha e veio me cumprimentar, me puxando para dentro da sala. — Fiquei muito feliz com o convite. — ela sorriu e me levou até a mesa. — Estava olhando algumas fotos do Theo quando criança. Acredito que nunca tenha te mostrado, mas pra tudo tem uma primeira vez. — ela pegou o álbum e o trouxe para perto de mim — Aqui ele estava com sete anos e foi no verão, em uma acampamento em família. — disse.

   Observei a foto do menininho branquinho de cabelos castanhos com a roupa toda suja de barro, sorrindo com um janela de dois dentes na boca e fazendo um sinal de positivo com os dedos. Imaginei se o nosso filho seria assim se fosse menino e uma vontade de ter logo aquele bebê me consumiu por inteira.
   Ela me fitou, esperando alguma reação.

— Ele era lindo. — falei, sem tirar os olhos da imagem — Ou melhor, ainda é. — tarde demais, pensei muito alto.

— Fico feliz que meu filho esteja em boas mãos. — ela disse ao perceber o meu constrangimento. — Ele é um homem de sorte por tê-la por perto.

— Sou eu que tenho sorte por conhecê-lo. — dei um sorriso e continuei olhando as outras fotos.

  Depois de quase uma hora paparicando, ela guardou o álbum na sua bolsa social e me chamou para irmos. Achei estranho meu sogro não estar, mas seria melhor assim. Entrei no carro, dei partida e segui rumo para a casa.
   Abri a porta com um pouco de dificuldade por causa das malas e a convidei para entrar, ela sorriu e me seguiu.

— Espero que goste do tempo aqui. — dei um sorriso.

— Oi mãe. — Theo levantou-se do sofá e veio abraça-la, observando as malas ao nosso lado.— Por que não me chamou? Eu teria ajudado.

— Nem pensamos na hora. — ela sorriu — Pode me ajudar a levar para o quarto.

— É claro. — pegou as duas malas que eu estava segurando e subiu com a mãe para o quarto de hóspedes.

Aproveitei que eles estavam sozinhos e chamei uma das meninas para me ajudar a pegar as compras no carro.

— Desculpem a demora. — falei para Katrina, minha prima. — Lílian começou a me mostrar fotos do Theo e perdemos a noção do tempo.

— Magina Annie. — ela disse e caminhou lado a lado comigo até o carro e me ajudando com as sacolas.

   Já em casa, ajudei as meninas na cozinha a terminar de preparar o nosso almoço. Colocamos na mesa de pequinique do jardim, onde meus familiares estavam e subi para o quarto de hóspedes chamar Theo e Lílian.
   Ao me aproximar da entrado do cômodo, ouvi os dois conversando. Algo sobre advogados.

— Toc Toc. — disse e bati no batente da porta — Vim avisá-los que o almoço está pronto.

— Já vamos descer amor. — ele disse e olhou para mãe.

— Tudo bem. — me retirei assim que senti um cheiro fétido, que fez meu estômago embrulhar, me levando ao chão do banheiro frio. Coloquei tudo pra fora, o café da manhã e o mini lanche estavam ali, na minha frente. Segurei o segundo vômito por fitar o primeiro, mas foi em vão, vomitei outra vez.
Depois de ter certeza que isso não aconteceria mais, dei descarga, escovei os dentes e fui me juntar com o resto do pessoal. — Droga! — praguejei ao sentir a ânsia voltando novamente.

   Meu almoço foi resumido em comer e vomitar. Nunca tinha vomitado tanto em minha vida como naquele dia.

— Por que chamam isso de enjôo matinal, se acontece o dia todo? — perguntei para mim mesma.

— É só uma expressão. — Theo falou atrás de mim e passou suas mãos no meu cabelo úmido de suor. — Quer ir ao médico? 

— Estou bem. — dei um sorriso fraco e forçado e novamente fracassei, me debruçando sobre o vaso.

— É evidente que não está bem. — me virou de frente pra ele e sorriu — Pode ser estranho, mas sempre sonhei em ver você vomitando desse jeito. Seria o jeito perfeito para comemorar a chegada de um filho.

— Engraçadinho. — apertei seu nariz de leve e escovei os dentes — Vamos ao médico.

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Olá amores, como estão?
Desculpem pela demora do capítulo, mas tá difícil ter criatividade.

Vão perceber isso ao longo da leitura, porque sinceramente não estou satisfeita com o capítulo.

Divulguem e divulguem. Vamos deixar nosso casal famoso! #Thennie

Críticas e sugestões, comentários okay?

Se gostou, deixe sua estrelinha.
Até depois! Um beijo! ❤

#GeehC.

Quando Eu Te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora