Capítulo Sete

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O elevador abriu na garagem, sai e caminhei em direção ao meu carro, apertei o alarme e entrei no carro. Fiquei mais ou menos 15 minutos esperando ele, até ouvir o celular tocar.

- Alô?

- Oi gata.

- Oi Ansel.

- Liguei pra saber se já chegou, sabe você disse que ia ligar mais até agora não ligou.

- Desculpa é que eu cheguei avoada de fome e vim no shopping comer, tinha até esquecido. Eu cheguei bem.

- Vou dizer isso pra mamãe, ela estava preocupada.

- Pessa desculpas a ela. Agora eu preciso desligar porque eu vou trabalhar.

- Tudo bem. Beijos.

- Beijos. - desligo.

Coloquei o telefone no suporte, liguei o carro e nós fomos.

- Por que saiu daquele jeito? - ele pergunta

- Não sei, acho melhor você perguntar pro não interessa.

- Ele não ia me responder, mas você sim.

- Eu vi que você estava frustado e irritado, então fui fazer um gesto de gentileza de perguntar o que estava acontecendo para ver se eu podia ajudar mas ai veio a ignorancia e arrogancia então estragou tudo. Respondi sua pergunta?

Ele abriu a boca para falar e imediatamente a fechou. Estava cruzando a I-5 indo direto pro centro da cidade.

- Eu queria que você fosse sincero comigo.

- Ah então você quer sinceridade? - falou sarcástico - Bom, antes de ir pra Las Vegas eu tinha a namorada artificial e eu tinha outra escondido, agora ela fica me ligando.

- E você me disse que não gostava da sua namorada e ainda por cima tinha mais uma na história. - sorrindo - Que nojo.

- Nojo? - falou incrédulo

- Sim, porque eu tinha a total confiança em você sobre esse assunto mas agora eu não tenho certeza. - Estacionando na garagem.

- O.k. Me desculpe. - disse

- Desculpas não adianta Theo. - olho pra ele. - É diferente, não penso do mesmo jeito que você.

- Se é assim, eu vou pra Los Angeles e termino com ela.

- E quem garante que isso vai acontecer? - saindo do carro

- Eu! - disse me olhando

Olhei pra ele e caminhei até o elevador, apertei o número do meu andar e o elevador noa guiou. Abri a porta e ele entrou antrás de mim.

Subi pro quarto, peguei minha farda e fui me trocar no banheiro, quando sai ele estava deitado na minha cama ainda mechendo no celular.

- Eu vou trabalhar, não sei quando eu volto, então pode ficar a vontade.

- Ta bom. - me olhando.

Andei até perto dele, peguei o meu celular no criado mudo e sai.

Estava dirigindo para uma área mais afastada da cidade.

Cerca de 15 quilômetros depois estava estacionando dentro da base. Acionei o alarme e andei até a sala do Coronel, bati na porta e ele a abriu. Bati continencia e ele respondeu.

- O senhor queria falar comigo?

- Sim Tenente. - indo até sua mesa pegar uns papéis - Você vai restaurar um porta aviões para um filme.

- Qual filme senhor?

- Suspeito Improvável. - disse

O.k. eu vou restaurar o porta aviões onde Theo vai trabalhar.

- Tudo bem, e restauro mas se não for pedir muito senhor, poderia não revelar o meu nome se por acaso alguém perguntasse?

- Por mim, tudo bem. - disse - Dispensada.

Me virei para a porta e sai da sala. Fui até a área mecânica da base ver se alguém precisava de mim. Praticamente eu iria voltar a trabalhar só amanhã então ainda tenho a noite livre. Fiquei praticamente o rosto do dia trabalhando em um avião e logo depois que eu terminei fui pra casa. Quando cheguei ela estava silenciosa, subi para o quarto e Theo não estava lá, mas havia um bilhete em cima da cama.

" Annie,

Desculpe!

Theo. "

Peguei o bilhete e guardei na gaveta do criado-mudo e fui tomar uma banho.

Passou duas semanas, um mês e nada dele aparecer e confesso que já estava perdendo a esperança.

Estava voltando do trabalho, dia comum e cansativo. Coloquei meu Audi na garagem do prédio e subi para o meu apartamento. Em frente da porta estava um homem de cabeça baixa, óculos escuros e uma mala preta ao seu lado. Caminhei até ele e parei na sua frente, peguei as chaves pra fazer barulho. Ele levantou a cabeça e olhou pra mim, se levantou e ficou parado na minha frente.

- Oi. - ele disse

- Oi. - respondi

- Tudo bem?

- Não. - passando por ele e abrindo a porta.

- Annie me desculpa é que eu preci.....

- Desculpa? Você sumiu por um mês deixando apenas um bilhete com a palavra " desculpe " - fazendo aspas com as mãos.

- Eu não sabia o que falar. - disse - Já havia pedido desculpas.

- Theo não é simples, você mentiu pra mim, me fez de idiota e depois me deixou. - indo até a cozinha - Você me iludiu, dizendo que tinha me desejado des do momento que tinha me visto nas fotos. Theo, você é um canalha.

- Só que esse canalha, ama você. - me seguindo

- Tem certeza? - olhando pra ele - Quem garante que você não estragou tudo?

- EU AMO VOCÊ. - gritou - será que você não percebe?

Eu estava cansada demais para lutar e tentar ser a ultima a falar, sou muito orgulhosa pra isso.

- Tá Theo, o que você quer? Por que voltou depois de tanto tempo?

- Quero você de volta. - disse - Por favor?

- E se eu não te amar mais?

- Eu sei que você me ama, só não adimite.

- Ah quer saber, foda-se eu amo você mas não confio em ti.

- Mas você pode confiar. - vindo até mim - Fica comigo?

- Por que?

- Porque eu quero viver com você.

Eu olhei pra ele, caminhei até sua direção e pensei sériamente em dar um tapa na sua cara mais a unica coisa qu eu fiz foi dar um sorriso. Ele também sorriu, envolvi meus braços ao redor do seu pescoço e ficamos abraçados por volta de uns 10 minutos.

- Eu te odeio. - falei no seu ouvido.

- Ah, sabe eu também . - respondeu

Quando Eu Te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora