Capítulo Cinco

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- Estamos parecendo dois adolescentes.

- Com certeza. - rindo

Ele me olhou meio torto e deu um sorriso sem mostrar os dentes. Não demorou muito e logo nós dois adormecemos.

Acordei com o despertador berrando no meu ouvido, me levantei, tomei um banho e desci para comer alguma coisa. Meus pais já estavam acordados, tomei meu café e voltei para o quarto.

- Tem como fazer menos barulho? - Theo fala - Ainda tá cedo.

- Desculpe, só estava arrumando minhas coisas. - falo

- Você já vai?

- Daqui apouco. - sorrio

- Vai ser ruim ficar sem você. - me olhando

- Você se acostuma. - sorrio.

- Mas eu vou sentir a sua falta. - vindo até mim.

- Não vai não. - parando na frente dele - Acho melhor você se cobrir.

- Aé. - colocando uma cueca - Melhorou?

- Agora eu posso me concentrar.

- Isso é bom. - sorrindo

Eu sorri e toquei meus lábios no seus. Ele sorriu entre nosso beijo.

- Bom dia. - falo

- Bom dia sra Elgort.

Nós ficamos batendo papo enquanto ele me ajudava a arrumar minha mala.

- Pronto. - ele fala

- Acho melhor eu ir me despedir do Ansel. Pode levar a mala lá pra baixo, por favor?

- Claro. - pegando a mala

- Obrigada. - sorrindo e saindo

Fui até o quarto onde Ansel dormia, apesar de eu ser mais nova, eu tinha o instinto protetor de irmã mais velha. Sentei ao lado dele e fiquei o observando por alguns minutos.

- Ansel. - balançando calmamente ele - Ansel!

- Que foi Annie?

- Eu vim te dar tchau.

- Já? - me olhando - Se você não fosse minha irmã, eu te pegava. - sorrindo

- Pode crer irmãozinho. - abraçando ele - Te cuida.

- Pode deixar Annie. - pegando na minha mão - Parece que a gente nunca mais vai se ver.

- Ah, odeio despedidas. - levantando - Te amo pivete.

- Também te amo piriguete. - sorrindo

Eu mandei um beijo no ar pra ele e sai do quarto. Fui até a cozinha onde estavam os meus pais.

- Mãe. - sorrindo - Tenho que ir, o taxi está esperando.

- Vai com Deus e se cuida filha. - me abraçando

- Vou me cuidar mãe. - sorrindo - Vou sentir saudades papai. - abraçando ele. - Prometo voltar o mais breve possível.

- Também vou querida. - me dando um beijo na bochecha.

Eu sai da cozinha e fui até a sala, onde Theo estava assistindo tv.

- Psiu, - sorrindo - só falta você.

- Isso é injusto. - me abraçando

- Por que injusto?

- Porque sim. - sorrindo - Apesar disso tudo, vou sentir sua falta.

- Eu também. - pegando minha bolsa e saindo de casa.

Ele revirou os olhos, pegou minha mala e me seguiu até o táxi. Agradeci pela ajuda e entrei no carro.

- Até algum dia. - dando um selinho nele

- Até. - sorrindo e fechando a porta.

O taxista ligou o carro, esperou o Theo se afastar e nós partimos. Cheguei no aéroporto, fiz o check-in e me sentei. Fiquei lendo uma revista até ouvir meu voo ser chamado. Entrei no avião, coloquei os fones até sentir que estavamos decolando. Não demorou muito e o piloto anunciou que iamos pousar em uma pequena cidade por mal funcionamento no motor. Minha cabeça começou a doer e senti um frio na barriga. Depois de mais ou menos 3 horas ouço um barulho vindo de dentro da minha da minha bolsa.

- Alô? - atendendo o telefone

- Liguei para saber se já chegou. - disse Ansel.

- Ah, quem me derá. - digo

- Por que? O que aconteceu?

- Ah eu só to parada a 3 horas em uma cidadezinha chamada Villetown por causa que a merda do avião ta com mal funcionamente no motor.

- E agora?

- E agora que eu vou ter que esperar. Quando eu chegar em casa eu ligo.

- Tudo bem, depois a gente se fala. Beijos

- Tchau. Beijos. - desligo

Guardei o celular de volta na bolsa e fiquei esperando por mais uns 30 minutos até o voo ser chamado novamente.

Quando Eu Te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora