Bônus Três

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Nossa lua de mel foi um arraso, adorei cada momento com ele e claro foi tudo tão mágico. Hoje eu estou fazendo 3 anos de casada e se você se pergunta eu estou grávida de um menino.

- Para Theo. - falei - Você tá me deixando sem ar.

- Tudo bem. - recolhendo as mãos

Parei de dar risada e me recuperei, encostei minhas costas do sofá mácio observando ele ainda rindo.

- O que foi ? - perguntei

- Você está semi-nua. - disse

Olhei para o meu vestido e o decote estava lá em baixo, arrumei a parte do colo e prendi meu cabelo.

- Suas cócegas foram além da conta. - indo até a cozinha

Ele me seguiu animado ainda com o sorriso no rosto. Fuzilei ele com os olhos enquanto fazia um suco de uva.

- O seu filho está muito agitado, e a culpa é sua meu querido. - tomando um gole

- Agitado ? - sorrindo e vindo até mim - Por que agitado ? - olhando inocente

- Por que ? - perguntei - Tem certeza de que você não sabe o por que ?

- Tenho. - colocando a mão na minha barriga - Ele está chutando muito.

- Agora você entende. - dando um selinho nele

Ele me abraçou e começou a me movimentar em um ritmo de dança.

- Estamos dançando sem música.

- É amor, eu sei ! - sorriu

O chão começou a ficar escorregadio, olhei pra baixo e Theo seguiu o meu olhar, minhas pernas estavam todas encharcadas. Olhei pro Theo e ele me ajudou a caminhar até o sofá enquanto me contorcia de dores. Ele pegou a minha bolsa e a do bebê, me ajudou a sair do prédio e me colocou no carro. A caminho da maternidade minhas dores pioravam a cada segundo que se passava e eu estava começando a ficar nervosa. E se o bebê nascer aqui ? E se eu morrer ? E se der complicações ? " E se, e se , e se . Felizmente chegamos rápido no hospital, claro, Theo estava mais nervoso do que eu e olha que quem vai ter um bebê sou eu e não ele.

- Amor respira. - ele falou - Você não vai ter o bebê.

- O QUE ? - gritei - EU NÃO VOU TER O BEBÊ ? COMO ASSIM THEODORE JAMES KINNAIRD ? - continuei gritando - ODEIO VOCÊ POR ME FAZER PASSAR POR DISSO.

- Eu não tenho culpa. - disse - E pare de gritar.

- VOCÊ NÃO TEM CULPA ? FIZ COM O DEDO AGORA ? - falei sarcástica

- PARE DE GRI....

Eu o interrompi com um grito, era a dor mais forte que eu já havia sentido. As enfermeiras vieram correndo na nossa direção, me colocaram na cadeira de rodas e me levaram até a sala de parto. Minha médica chegou super rápida e ela logo começou a me preparar para o parto normal.

- Cadê o meu marido ? - perguntei - Não vou ter o bebê se ele não estiver aqui.

A enfermeira que estava do meu lado direito saiu pela porta e retornou sendo seguida pelo Theo. Ele abriu um sorriso de orelha a orelha quando me viu e parou do meu lado agarrando a minha mão. Ele levou ela até os lábios e a beijou tão calmamente que por instinto eu me acalmei junto com ele.

- Vai dar tudo certo querida. - sorriu

- Annie, - disse a médica - está na hora de fazer força.

- Tudo bem. - falei

- 1..2..3..4..5..6..7..8..9..10..empura.

Fiz o que ela mandou mas o bebê nem se quer deu sinal. Fizemos isso por mais duas vezes e ouvi o seu choro. A médica enrolou ele em um pano e colou ele no meu colo. Aquele bebê era a criaturinha mais linda que eu já tinha visto no mundo. Seus cabelos negros parecidos com os meus era a unica coisa que se destacava naquela pequena cabeça. Os lábios eram parecidos com os do Theo, assim como os formatos dos olhos e do nariz. Theo olhou para mim e deu um beijo na minha testa e fez a mesma coisa com o bebê. A enfermeira pegou o bebê dos meus braços e saiu com ele porta a fora. Enquanto ele não estava, Theo e eu começamos a discutir sobre qual nome iamos dar para o neném.

- Luke. - falou Theo

- Não. - retruquei - Leonard.

- Leonard não. - falou - Antony.

- Antony ? - olhou pro lado - Gostei desse nome.

Ele sorriu e me deu um selinho. O bebê retornou todo limpinho e cheroso, olhei para ele e seus olhos estavam abertos.

- Olá Antony. - sorri - Sou sua mãe e aquele é o papai.

- Olá querido. - falou Theo

Antony era um bebê calmo e peço pra Deus que lhe dê saúde e que possa protege-lo se-se -se....

Os meus olhos foram se abrindo lentamente e se acostumando com a claridade. Acordei com o dispertador zunindo pelas 06:00 da manhã. Era feriado e não iria trabalhar mas passaria o esse fim de semana na casa dos meus pais em Las Vegas.

Desembarquei na terra onde passei a maior parte da minha vida.

- Mãe! - indo até ela - Que saudade.

- Olá minha querida. - me abraçando - É tão bom tê-la por perto.

- É bom estar em casa. - sorrio

The end !!! Espero que gostem.

Quando Eu Te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora