Capítulo Quatro (Parte Um)

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- Cheguei mãe. - grito

- A mamãe não tá. - Ansel responde - Ela e o papai sairam para jantar. - sorri - Hoje tem.

- Ai que horror Ansel.

- Até parece que você já não fez. - virando-se para mim - Uau, você está linda. Onde foi ?

- Tratar de negócios. - falo seca

- Huum.. Negócios. Pensei que você e o Theo, sabe, estivesse rolando alguma coisa.

- Pois não está rolando nada, só foi um beijo e nada mais. Ele tem namorada

- E você não me contou? - me olhando incrédulo - Cadê a humildade maninha?

- Desculpa eu meu gostoso. - indo até ele e dando um beijo na sua bochecha - Te amo maninho.

Ele me olhou sorrateiramente e deu um sorriso. Andei até a escada.

- Acredito que deve esclarecer as coisas com ele pois ele ta no seu quarto. - disse

Dei de ombros.

Subi as escadas e andei até o final do corredor abri a porta e ali estava ele deitado lendo um livro.

- Oi, como tá? - pergunto

- Estou bem e você também. - me olhando - Que roupa é essa?

- Uma roupa qualquer. - olhando pro vestido - Por que? Ta feio?

- Pelo contrário - vindo até mim - Você está linda.

- Obrigada. - me afastando

Acho que ele percebeu que eu percebi que ele queria algo a mais do que um beijo. Não sou dessas que fica com um cara por uma noite e depois cai fora, ainda mais depois que eu terminei meu relacionamente de três anos com o Trevis. Ele era um cara legal e sempre foi bom para mim mais era muito covarde para me dizer que não gostava mais de mim, achava que ia me magoar e isso de fato aconteceu mais não do jeito que era o previsto. Conheci Travis durante o meu primeiro ano no ensino médio e des de então namorei com ele até o terceiro ano. Ele era um ótimo rapaz, mesmo. Balancei a cabeça e fui até o ármario, peguei uma roupa e fui tomar um banho. Quando eu sai, ele estava lendo aquele mesmo livro e como toda pessoa, curiosa, eu queria saber.

- O que é isso? - pergunto

- O roteiro do meu novo filme, estou vendo se vai ser um bom filme.

- Como vai se chamar?

- Suspeito Improvável e vou ser um detetive. Caleb Ryans.

- O.k detetive Ryan. - sorrio - Vou descer pra fazer algo para comermos.

Fui para a cozinha e comecei a preparar algo para comermos até meu telefone tocar.

- Alô?

- Annie Elgort?

- Sim?

- Meu nome é Camille e sou a sub secretária do Coronel Rezende. Ele me pediu para que telefonasse e pedisse que viesse até a base.

- O problema é que estou fora da cidade, avise o Coronel que irei ir pela manhã.

- Avisarei a ele. Obrigada.

Ela desligou imediatamente antes que eu me despedisse. Terminei de fazer a macarronada e chamei os meninos para jantar.

- Tenho más notícias. - me sentando - Vou embora pela manhã.

- O que? Por quê? - perguntou Ansel

- Trabalho. - falo - Eles me ligaram hoje cedo.

- Isso é bom? - respirando fundo - Quero dizer, você teria que ir depois de amanhã, não faria tanta diferença.

- Ah, você quer que eu vá embora? - indo até ele - Você acha que eu quero sair da zona de conforto.

- Ninguém quer. - Theo fala

- Vai trabalhar no que?

- Não sei, mas antes de vir, o Coronel me disse que eles estão planejando construir um porta aviões.

- Bom, se for isso, parabéns . - comendo - Mulher, sua comida é divina.

- Outra coisa que sei fazer muito bem, - sorrio - mas obrigada.

Terminamos de comer, eu e Theo fomos lavar a louça enquanto Ansel tomava banho. Nós molhamos a cozinha toda tentando molhar um ao outro e quem acabou ensopada de água fui eu.

- Vou ter que me vingar. Não quero sair a molhada nessa história.

- Aé? - me puxando pra mais perto e colando nossos corpos. - Pronto, agora estou molhado.

- Theo, não acho issi certo. Você tem...

- Namorada? - me interrompendo - Todos na face da terra sabem que eu não gosto dela.

- Então, por que está com ela?

- Porque sou obrigado. - me puxando mais.

- Obrigado?

- Coisas da mídia.

Antes que eu pudesse dar chance dele falar algo, ele me pegou no colo e caminhou pra fora de casa, indo em direção a piscina.

- Você não vai fazer o que eu estou pensando. - olhando pra ele

- Ah, eu vou. - me jogando na piscina.

Eu apenas ouvi ele dar risada enquanto o impacto do meu corpo na água fazia um som estranho. Depois de alguns segundos de baixo d'agua sem me mecher, vi ele pular e me puxar pra cima.

- Você. - rindo - Deveria ter visto a sua cara.

- Não achei graça. - cruzando os braços.

- Pois eu achei. - sorrindo e indo até a borda.

- Ei ei gracinha, onde pensa que vai? - vindo até mim - Quem disse que você vai sair?

- Eu. - falo - Por que?

- Porque isso não vai acontecer.

Quando Eu Te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora