Capítulo 3

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Rayven bebeu seu café, escondendo-se furtivamente atrás do jornal da manhã fora sob a brilhante luz do sol de Nova Orleáns. Sempre consciente de seu entorno, ela esquadrinhou fora do pequeno café por qualquer sinal de ameaça antes de voltar para seu jornal.

Aspirando o abafadiço ar matutino sorriu. Apesar de seu necessário estilo de vida solitário, deleitava-se na sensação do ar livre. A natureza em toda sua glória era freqüentemente seu bastão de força quando seu espírito andava de capa caída. Freqüentemente fazia largas expedições para passar pelos bosques de qualquer esconderijo em que se encontrava, e ficava ali, deleitando-se na glória de natureza por vários dias e noites de um puxão. Fechando seu jornal se levantou de seu assento, arrojando seu lustroso cabelo, negro ônix e manchado de vermelho sobre seu ombro. Ainda alerta a qualquer indício de perigo se voltou e lentamente passeou abaixo da calçada abarrotada.

Vivendo sua vida corrida como o fazia, tinha aprendido a apreciar as pequenas coisas da vida. Tudo ao redor dela, as pessoas se ocupavam de suas rotinas diárias, os turistas se preocupavam sobre que lembrança comprar ou a que atração assistir depois, os comerciantes e as mulheres se apressavam freneticamente sobre este trabalho ou aquele. Rayven estava simplesmente feliz por sentir-se anônima e livre entre eles. Separada e estranha, embora ela fosse, estas pessoas a tratavam como a qualquer outra pessoa cruzando a rua.

Sua mente se encheu com a música das inocentes pessoas rodeando-a. Ouviu seus pensamentos como um milhão de diminutos cochichos a capas sobre sua consciência. Cheirou sua pele aquecida pelo sol e o cabelo... o perfume das esperanças e os sonhos. Sentiu seus quentes topetes de respiração revoar sobre sua pele como a delicada carícia da asa de uma mariposa. Ouviu seus corações bombeando em uma crescente nascente tudo ao redor dela, e seu próprio coração lutou por encontrar um ritmo similar.

Umamenina com dourados cachos alvoroçados passou ao lado, o suficientemente pertopara que Rayven ligeiramente roçasse sua mão perto de sua coroa de cabelo. Asedosa sensação disso alagou os sentidos de Rayven e encheu sua faminta alma decalidez e luz. A menina jogou um olhar de volta e sorriu, como se ela tambémtivesse desfrutado da secreta carícia. Os passos de Rayven se voltaram maisligeiros e mais despreocupados enquanto se deslizava mais profundo no coraçãoda crescente multidão.


- Está seguro que este é o lugar Dit? Estivemos registrando esta área durante umas duas semanas e até agora não houve nenhum sinal dela. - o Tenente Devon estirou seu pescoço por cima da abarrotada multidão e procurou qualquer sinal da presença de sua presa.

Dit sorriu abertamente revelando seus destilastes dentes de ébano.

- Estou seguro. Posso cheirar suas emanações psíquicas no vento. - suas fossas nasais se moveram nervosamente para dar testemunho sobre a verdade de suas palavras.

Durante os passados vários dias e noites, desde o primeiro Dit os tinham conduzido a esta abrasadora cidade, o Tenente Devon e cinco de seus mais altamente treinados homens tinham procurado sua presa. Esperando e rezando que sua missão tivesse por fim êxito, tinham trabalhado quase sem parar em sua tarefa.

Vestindo os trajes das pessoas nativas do primitivo planeta, e escondendo a pele estridentemente púrpura do Monabi sob um manto negro, o Tenente e seus homens tinham vagado pela cidade, procurando à renegada Consciente. Embora tinham tratado de disfarçar seus aspectos, chegando inclusive a esconder as bandas de prata com suas diminutas pedras azuis Chama em suas frentes sob compridos estranhos chapéus faturados, as pessoas deste mundo permanecia cautelosa do aspecto ameaçador do grupo. Tinham recebido um largo ancoradouro no qual caçar sua presa.

O Despertar de RayvenOnde histórias criam vida. Descubra agora