O Despertar de Rayven

Capítulo 19

Onca arrojou seu cabelo empapado suado fora de seus olhos e velozmente esquivou ainda outro dos ataques brilhantemente executados de Rayven. Ele não podia recordar a última vez que alguém tinha obtido quase lhe vencer com a espada, e estava impressionado pelo nível de habilidade que sua Imperatriz tinha alcançado em seus jovens anos. Ele tinha mais de mil anos e tinha estudado a arte da espada desde que era o suficientemente maior para segurar uma em sua mão. Rayven era uma criança... só vinte e oito anos, e apesar disso ela dançava ao redor dele como pensado que era uma professora da espada. Ele nunca teria acreditado que ela fora tão perita, se não tivesse visto sua luta por si mesmo.

Rayven girou longe de uma estocada da espada de Onca antes de velozmente girar para trás a ele com uma finta e estocada de sua espada. Seus passos velozes logo que pareciam conectar com a terra... assim de grácil e ligeiro eram seus movimentos. A Onca, e aos outros três homens que observavam à margem lhes parecia, que Rayven não confiava somente em seus olhos para ajudar a defender-se da esgrima perita de Onca. Em lugar disso, ela parecia perceber seus movimentos com alguma percepção sensorial extra, com sua espada já se movendo para bloquear suas fintas e seus estorvos, até antes que ele tivesse tomado a decisão consciente de mover-se.

Draco, Avator, e Setiger podiam estar de braços cruzados, mas observavam o frenesi de movimento entre os dois duelistas dançantes. Rayven e Onca se moviam com uma velocidade que era difícil seguir com seus olhos, até com sua vista sobrenaturalmente afiada. Uma garantia que nenhum humano normal teria podido rastrear seus movimentos sem uma gravação de câmara lenta de sua briga. Draco se tinha batido em duelo com ela primeiro, e tinha sido desarmado em menos de dez minutos em sua briga. Embora Draco não era o melhor dos espadachins entre sua gente, ele não era absolutamente o menos talentoso. Nunca tinha sido desarmado tão velozmente, nem sequer por Onca quem era o melhor batalhador da espada entre eles.

Agora, vendo-a defender-se pessoalmente contra Onca, Draco se perguntou como tinha evitado ela rir quando ele arrogantemente tinha assumido que tinha habilidades de espada para lhe ensinar. Ele deveria ter sabido que — se não de olhar em suas lembranças de seu treinamento de espada na Terra, então de sua própria lembrança de que tão talentoso com a Blazesword seu pai era— ela seria uma adversária formidável fintando. Ela mais que sustentar com a antiga arma... a esgrimia como se tivesse nascido para isso.

Onca executou uma série de ataques, faíscas voando da força do encontro das duas espadas, e desarmou a Rayven em uma rajada de poder e velocidade fluída. Rayven tropeçou e aprisionou seu pulso agora machucado enquanto Onca a saudava com sua espada. A briga tinha terminado.

Rayven estava acostumada a brigar com o sabre ou o florete ou a Taiji Jian*, ser golpeada uma e outra vez por estas espadas de prática, especialmente durante seu primeiro ano de treinamento. Ser golpeada por essas espadas normalmente não se havia sentido pior que receber um toque firme no ombro, entretanto em alguns casos quando ela tinha brigado com adversários menos peritos os golpes tinham deixado machucados em sua pele. Ser golpeada por uma Blazesword era inteiramente diferente, até depois de que Draco tinha posto um escudo de segurança sobre a espada agudamente afiada e ardente. Onca só a tinha golpeado ligeiramente no pulso, mas o resultado tinha sido uma dor abrasadora no alto de seu braço que a tinha obrigado a deixar cair a espada no pó a seus pés. Ela sabia que seu pulso estaria negro pela manhã, e embora soubesse que Onca não tinha tido a intenção de danificá-la, ainda se sentia desgostada por ter baixado bobamente sua defesa e receber o doloroso machucado.

(*A espada do tailandês chi, tem folha reta e estáafiada por ambos os lados, a diferença do sabre cuja folha é curva e só afiadapor um dos lados.)