Capítulo 33

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Rayven sentiu uma rajada ardente de fogo em suas veias e despertou com um sobressalto, seu coração golpeando. Ela tratou de mover-se sob o peso morto do Tenente Devon, suas roupas molhadas com seu sangue. Ela sentiu o desalento de suas pessoas roer em sua alma com mandíbulas dilaceradoras. Em um instante ela soube por que seus espíritos tinham fraquejados, e lhes enviou ondas de tranqüilidade para lhes convencer que estava viva e bem. Quando se deu conta de que a presença do Draco em seu enlace psíquico estava escurecida e se debilitava, ela se tele transportou ao seu lado imediatamente.

O corpo do Draco jazia inclinado no pó, seu sangue espesso na terra baixo ele, parecendo quase negra na escuridão. Rayven gritou e caiu a seu lado, deslizando sua cabeça sobre seu regaço e lhe cantarolando brandamente.

– Zudontey, meu amor, estou aqui.

– Pensei que estava morta, a grifa – ele tossiu tão duro que seu corpo inteiro se estremeceu contra ela. Grosso sangue escuro se esvairou de sua boca e Rayven o segurou mais perto dela enquanto ele sangrava sua vida fora sobre a terra.

– Não morra, Draco, não me deixe. Não o posso suportar – sua garganta foi estrangulada por suas lágrimas. Seu coração caiu pesadamente com medo e pânico, enquanto tratava de conter o fluxo de sangue com suas mãos sobre seu peito. Com cada pulsação de seu grande coração ele perdia mais de seu precioso sangue, e isso pulsava fora como um rio carmesim sobre suas mãos.

– Amo-te, minha teimosa Imperatriz. Como desejei estes largos anos para te dizer assim. Meu mundo estava vazio antes que você chegou... silencioso e frio. Nunca fui tão feliz como quando primeiro te segurei em meus braços esse dia na praia. Agarrarei a lembrança de você comigo até o outro lado, e me regozijarei na maravilha do tempo que compartilhamos juntos.

– Não faça isto – as lágrimas de Rayven queimaram suas bochechas e caíram sobre seu rosto. – Tem que brigar contra isso Draco. Você sanará... tem que sanar. Por favor, por favor, não te renda. – Seu desespero era doloroso, calçando tenazes de sujeição ao redor de seu coração e alma.

Draco subiu uma mão molhada de sangue até seu rosto, e suas pálpebras revoaram, suas pestanas batendo contra suas bochechas enquanto lutava para manter seu olhar fechado com a dela.

– Não! Não! Maldita seja não te deixarei me abandonar – ela gritou abaixo em seu rosto. – Te amo, amo-te... sempre te amei – sua voz se desvaneceu enquanto seus asfixiantes soluços a privavam de sua habilidade para falar.

Rayven enviou uma súplica externa ao plano astral. Ela implorou aos poderes instituídos a força para salvar a sua consorte moribunda. Tudo o que encontrou seus ferventes gritos foi um escuro e vazio silêncio. Seu coração vacilou em seu peito. Ela não poderia deixar ao Draco morrer em seus braços. Não poderia confrontar uma vida sem ele. Ele era sua alma, seu coração, seu tudo. Ela procurou desesperadamente uma resposta, alguma pista, no que se refere a como poderia salvar a sua consorte da morte.

– Então, Rayven, há isto chegamos.

Rayven se esticou quando a voz do General Karis se verteu sobre ela. Ela resistiu o desejo de lhe ignorar... mas o dever para sua gente pesava excessivamente sobre seus ombros. Se Draco devia morrer, então ela logo se uniria a ele gostosamente... mas não antes que tivesse partido em dois a todos quão inimigos tinham jogado uma mão em lhe roubar a seu consorte. Ela colocou a cabeça do Draco brandamente no pó e se levantou, voltando-se para encontrar o semblante malvado do General da Comunidade Galáctica.

– Não muito rápido, meu amor. Como pode ver te estou apontando com uma lascannon, e não quereria ver quem era o mais rápido em tirar como quem diz.

O Despertar de RayvenOnde histórias criam vida. Descubra agora