Capítulo 1

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Treze anos mais tarde.

Rayven jogou uma olhada a suas apertadas mãos. Aspirando profundamente ela forçadamente as relaxou, e tratou de parecer-se com todos os outros turistas no concorrido aeroporto. Um guarda de segurança da Cia aerea lhe sorriu cortesmente enquanto ela dava um passo adiante para recuperar sua bagagem da fila transportadora. Tratou de ver-se discreta quando lhe sorriu de volta detrás de seus óculos de sol negros. Sabia que os empregados de segurança estariam alerta a sua presença. Sabia que teriam desenhos para identificá-la por aí, assim como também as detalhadas descrições suas, aliás.

Eles, entretanto, não teriam descrições de sua imagem presente. Ela nunca tinha usado um completamente como isso. Normalmente ia pelo de pouca importância... um nariz protético, a aparência de um homem, ou o ardiloso uso de uma peruca e cosméticos. Não esta vez. Esta vez ela realmente se superou.

Tinha trocado a forma de seu corpo com próteses, engordado e calçado fino, transformando sua pequena figura de um metro sessenta e um centímetros até uma muito pesada um metro e setenta e quatro de mulher. Seu cabelo comprido negro estava oculto sob uma peruca loira arrepiada, e seus derretidos olhos de ouro estavam escondidos detrás de inclassificáveis lentes de contato marrons e óculos de sol negros. Seus lábios normalmente esculpidos faziam beiços agora, graças a apressadas injeções de colágeno. Uma tatuagem falsa de borboleta agraciava sua bochecha esquerda e um pedaço de látex líquido bem posto como de carne encobria as cicatrizes em seus pulsos.

O seu era o disfarce desorientador de anonimato casual.

Enquanto caminhava a grandes passos mais à frente do guarda de segurança ela viu que seus olhos varriam aos passageiros circundantes e soube que sua charada teve êxito, ao menos com este indivíduo em particular. Agora se só pudesse encontrar com tanta boa fortuna enquanto atravessava sua saída. Enquanto se aproximava da área dos táxis cuidadosamente examinou a área por mais segurança e oficiais de polícia. Este era seu último disparo por apreendê-la, e ela sabia que teriam a sua melhor gente na tarefa.

Avaliando as ameaças uniformizadas rondando a saída ela avançou a passos aumentados tão casualmente como foi possível. Depois de passar em meio das portas de cristais corrediças e fora no ar quente, ela levantou sua mão para chamar um táxi que passava. Repentinamente uma mão segurou em seu braço.

Girando lentamente, Rayven encarou ao oficial de segurança que a tinha detido.

- Senhorita, deixou cair isto - disse ele em uma pesadamente acentuada lenta voz Cajun. Deu-lhe o mapa turístico que lhe tinha caído do bolso de seu casaco quando ela havia levantado seu braço para o táxi.

Sorrindo, interiormente aliviada, Rayven tomou o mapa dele.

- Obrigada senhor. Não queria me perder em uma grande cidade como esta agora. - seu fingido acento da Nova Inglaterra foi o suficiente rude para fazer ao oficial encolher-se ligeiramente.

Ela apareceu dentro de sua mente e ouviu seus pensamentos como se fossem os dela. Sorriu-lhe travessamente quando se assegurou que ele não apresentava nenhuma ameaça para ela. Seu disfarce tinha funcionado perfeitamente. Ela sabia que ele tinha pressa de vê-la em seu caminho. Isso estava bem para ela.

O oficial LeBlanc sorriu benignamente à gordinha mulher antes de esquadrinhar a área detrás dela alertamente. Todos os turistas pareciam um cruzamento de descarados e doentes para ele, e esta ianque gordinha não era a exceção em sua opinião. Mas, ele se disse, que ela era uma visitante em sua bela cidade, e Nova Orleáns era um lugar quente e acolhedor para todas as visitas. Não importa quão grosseiro ou doente amaneirados pudessem ser. Depois de avaliar seus arredores e assegurar-se que sua presa não estava nas cercanias, ele generosamente chamou um táxi para a mulher e a ajudou a carregar uma mala no porta-malas do carro.

O Despertar de RayvenOnde histórias criam vida. Descubra agora