Capítulo 34

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Rayven despertou pela luz do sol derramando-se calidamente para baixo através dos ramos púrpuras de seu Bito. Ela se sentia revitalizada e bem descansada, uma sensação que quase tinha esquecido no mês passado e se perguntou por um momento quanto tempo tinha dormido. Sua mão passou roçou uma vendagem em sua coxa e com uma rajada recordou os acontecimentos que tinham acontecido antes que tivesse caído dormida.

Ela devia ter feito algum som porque naquele momento a cabeça de hematita do Draco se introduziu em sua barraca, como se tivesse estado esperando que despertasse.

– Está acordada, Sudontey – disse ele com um sorriso.

– Está todo mundo bem?

– Mais que bem. Não perdemos a um só de nossa gente durante a batalha, graças a você e seu toque curativo.

Rayven baixou o olhar a sua mão esquerda à pedra Chama que jazia cintilando ali.

– De verdade?

Draco assentiu com a cabeça, vendo-se mais feliz do que alguma vez lhe tinha visto; seus rasgos eram quase infantis de sua jovial expressão.

– Seu toque cruzou a mesma morte e trouxe de retorno aqueles que se perderam para nós. Aqueles que estavam feridos foram curados instantaneamente quando colocou suas mãos sobre eles. Foi milagroso.

– Que horas são?

– É passado o meio-dia, mas estiveste dormindo quase três dias agora. Estava muito cansada depois de gastar tanta energia.

Rayven se sobressaltou de surpresa por suas palavras.

– Três dias!

Ele assentiu com a cabeça.

– ouviste algo concernente à Comunidade Galáctica? Precisamos temer represálias por matar a seu líder?

– Setiger justamente chegou de Varood com notícias. Parece que a Comunidade Galáctica deixou de existir, derrubando-se sem seu exército e seu líder. Os planetas que sucumbiram diretamente à lei da Comunidade têm cada um estabelecidos governos temporários para regê-los enquanto o pó se reacomoda. Parece que não somos o único grupo de gente que se alegrou de ser liberado do General e seus exércitos.

– Então estamos livres de culpa? Livres para ir e vir como queremos sem temor de ser caçados?

Draco assentiu com a cabeça e Rayven chiou com excitação, lançando-se a seus braços.

Draco riu e a abraçou ferozmente contra ele.

– Está pronta para te levantar, a grifa? – perguntou ele. – Te acompanharei ao arroio para um banho se gostar.

Rayven encontrou o brilho repentinamente malvado em seus olhos com o seu próprio, e sentiu o calor reunindo-se desço em seu ventre. Deu-lhe um brilhante sorriso.

– Absolutamente.

Rayven molhou sua cabeça sob a água fria, lavando o sabão de seu cabelo. Quando emergiu Draco se mergulhou diretamente diante dela, de um rochoso aflorando em cima dela, fazendo-a rir justo quando ela chispava da onda da água lavando sobre ela.

A corrente de banho era realmente mais uma grande lacuna que uma corrente. Estava colocado dentro de um rochoso aforando, debaixo de uma pequena cascata que se levantava aproximadamente dez metros da água abaixo. Grossa folhagem verde dedilhava a paisagem rochosa com o passar do bordo da água, dando à lacuna uma sensação fechada. A água era azul, como toda a água era em Hostis, e limpava a pele melhor que qualquer ducha ou banho que Rayven tinha tido alguma vez na Terra.

O Despertar de RayvenOnde histórias criam vida. Descubra agora