Rayven colocou o pesado saco de pedras Chama na grande mesa na árvore de Reunião. Ela afrouxou a corda para revelar os tesouros dentro, e teve o agrado de ouvir os estertores impressionados e incrédulas de sua gente.
– Elas justamente estavam colocadas ali, em um quarto de armazenamento. Alguém as podia ter recolhido ou ter atirado. Estas são todas as que encontrei, e não penso hajam mais ali... exceto pelas que foram colocadas nas fitas usadas na cabeça pelos oficiais do General. É simplesmente uma intuição, mas não penso que haja mais perdidas exceto essas poucas.
Onca estendeu uma tremente mão para o saco antes de fechar seus dedos e retroceder ligeiramente.
– Como fez isto, Alteza?
– Disse-lhe isso, Onca. Entrei sigilosamente ao castelo do General para trazê-las. Depois de que vocês meninos me falaram delas ontem pela manhã, recordei que enquanto escapava da fortaleza do General me tinha visto forçada a tomar uma desse quarto. Não conhecia o significado disso até que ouvi sua história.
– E você tiveste esta pedra contigo todo o tempo que estiveste entre nós, e nunca inclusive soubemos – os olhos carmesim de Onca se desviaram ansiosamente até a pedra azul lhe cintilava em sua frente.
– Bem,como saberia? Não o disse a ninguém.
Setiger trocou de posição em sua cadeira com uma violência suprimida.
– Deveríamos haver sentido sua presença.
– Por quê? É a pedra de meu pai, não a faria isso para eu senti-la?
– Sim, mas ele foi nosso Imperador. Simplesmente não posso acreditar que não sentíssemos algo.
Rayven quase pôs seus olhos em branco pelo tom lastimoso do Setiger. Ele soava quase contrariado por ter estado à margem de toda a excitação da manhã.
– Bem a pergunta que eu tenho agora é, o que vamos fazer com estas – disse Rayven para o quarto em geral.
– Sentiremos cada Chama de nossas famílias e amigos e veremos que sejam usadas da maneira mais conveniente para o espírito que se encontra dentro – disse Draco.
Rayven olhou ao Draco com um sorriso em seu rosto enquanto sua gente se movia até o saco e começava a rebuscar excitadamente. Draco devolveu o sorriso e tendeu sua mão. Rayven tomou voluntariamente.
– Ainda está zangado comigo por ir esta manhã sem sua permissão?
Draco levantou uma mão para brincar com sua mecha de cabelo branco. Seus olhos resplandeceram com uma violência logo que suprimida.
– Não sei. Eu não gosto da idéia que estava em perigo e eu não estava ali para te ajudar.
– estive em perigo antes, Draco. Não necessito que me salve todo o tempo.
Draco atirou de seu cabelo e a trouxe para frente para beijar a parte superior de sua cabeça.
– Ainda eu não gosto.
– Prometi-te que não voltaria a fazer nada como isso, ou que ao menos te perguntaria primeiro.
– Você me prometeu antes de hoje que não usaria seu poder sem mim. Como posso confiar em ti esta vez?
– Nunca te prometi nada... você simplesmente me disse não e logo deu é obvio que faria como ordenou. Não, me deixe terminar – ela se apressou a acrescentar quando ele tentou falar –, considerei que era o que se devia fazer, que esta era minha ofensa para emendar. Prometi agora que sempre te consultarei primeiro antes de repetir algo como isto. Manterei essa promessa.
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O Despertar de Rayven
Science FictionQuase trinta anos atrás, um bebê chegou à Terra, enviada das estrelas com as esperanças de muitos descansando sobre seus ombros. Ela era uma órfã só e ignorante de seu legado... De seu d...