Capítulo 25

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Rayven... Rayven... Rayven...

Os ecos de uma voz suave se romperam através do tranqüilo silêncio. Suave, breve, os brilhos da luz tatuaram imagens sobre seus olhos na escuridão. Rayven lutou por permanecer na bem-vinda escuridão silenciosa. Ela temia seu despertar, e o que a estava esperando ali, além da terra tranqüila de sua inconsciência.

Rayven... Rayven... Rayven...

Essa voz ressonante outra vez. Soou mais próxima, mais clara agora. Ela lutou por ignorar a insistente chamada para a insônia.

– Rayven – uma voz soou cristalina e profunda por sua orelha.

Rayven despertou sobressaltada. Seu cabelo era uma cortina escura sobre seu rosto, cegando seus olhos. Ela se incorporou lentamente. Tentativamente. Ela mergulhou seus dedos em seu cabelo, varrendo o de seu rosto, e olhou ao redor dela. Seus olhos se alargaram pela surpresa.

Ela jazia ajeitada sobre uma manta de pele atirada sobre um piso de pedra. Diretamente diante dela um fogo ardia alegre e brilhante. Ela olhou ao redor para encontrar-se em uma câmara grande, decadentemente mobiliada com ricos, quente cores, e elegantes, luxuosas texturas. Houve um som em seu ombro e ela girou ao redor.

Um gigante homem estava de pé abatendo-se sobre ela, vestia tudo em negro, seu adorno solto parecendo-se com umas túnicas de monges, só que com mais uso e elegante. Ele era muito alto, possivelmente inclusive mais alto que Draco... e ela soube que ele media pelo menos dois metros e meio. O homem ante ela tinha ombros extremamente largos, e uma compleição muscular gigantesca. Surpreendeu-a, entretanto, que sua óbvia força bruta não era menospreciativa de sua graça ou elegância de movimentos. Sua pele era bronze escuro, como se ele passasse muito de seu tempo ao ar livre.

Rayven lentamente perambulou seus olhos sobre seu corpo, começando com as brilhantes ponteiras de suas botas e trabalhando seu caminho para cima por seu grande torso, acima e acima, até que seus olhos se estabeleceram em seu rosto. Ele tinha uma cara fortemente masculina, com uma forte mandíbula, uma afiada lâmina de nariz, e resplandecentes retrocede negras. Seus olhos eram ametista, entretanto muito mais ligeiro em cor e intensidade que os olhos púrpuras de Setiger. Seu cabelo era um lustroso rio de ônix, que passava suas nádegas, e fluía ao redor dele como uma cascata. Com um surpreendente brilho de reconhecimento, ela soube quem era ele.

– Pai – ela respirou com admiração.

O homem sorriu e se ajoelhou ao lado dela com um gracioso movimento.

– Você me reconhece então, filha – ele sorriu meigamente, seus olhos um profundo rio contemplando-a desembocando nos dela.

– Como pode ser isto? Estou morta?

O imperador Thibetanus riu de suas surpreendidas palavras, um som alegre, despreocupado que envolveu ao Rayven em uma sensação de comodidade e segurança.

– Não, Rayven. Você está somente me visitando, aqui, no plano astral.

– Como?

– Você me chamou e vim. Tem minha pedra em sua frente, agora, de modo que eu estarei contigo sempre que me necessite.

Rayven estendeu sua mão até sua frente e tocou a pedra Chama ainda incrustada ali. Sua pele se curou ao redor, e isso estava colocada sobre seu terceiro olho como se ela tivesse nascido com isso ali.

– A pedra Chama que encontrei é tua? Não é assombro que me chamasse tanto, então. Pensei que me matava, entretanto, quando se impulsionou dentro de minha pele.

Os olhos do Thibetanus cintilaram. Ele estendeu a mão e brandamente correu as gemas de seu dedo sobre a pedra em sua frente. Zumbiu e zumbiu quando ele a tocou.

O Despertar de RayvenOnde histórias criam vida. Descubra agora