Capítulo 31

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O campo de treinamento era uma árida região de terra arenosa e ervas secas, justamente como sempre foi, mas hoje se via muito diferente para Rayven e sua gente. Rayven estava de pé à cabeça do grupo de sua gente congregada. Ela olhava a cada um deles por turno, tratando de lhes enviar ondas de tranqüilidade e confiança, embora seu coração se estremecia com medo. Rodeando-a, imponentes sobre ela, estavam as figuras sombrias do Draco, Avator, e Setiger. Até fazendo frente a seu possível massacre, os homens se viam fortes e valentes, e lhe davam uma pequena medida de consolo.

Toda sua gente, cada homem e mulher, estava de pé alto e nobre, seus olhos e seu cabelo brilhando como jóias. Eram a beleza e a graça personificada, quase muito deslumbrante, muito etéreo para olhar fixamente. Apesar dos perigos óbvios, sua gente estava disposta a brigar até o final... por seu direito a existir, pela continuação de sua espécie, e por seu direito a ser livre. Rayven sentiu seu coração inchar-se com orgulho por eles, e se alegrou de estar com eles agora, já seja que seu destino fosse a destruição total ou a vitória gloriosa.

Rayven sentiu a escuridão reunindo-se dentro de sua Consciência, o conhecimento sempre presente dentro de sua mente do General e seus movimentos. Tomou em um ataque frio, trazendo com isso o débil aroma da antiga morte. Não demoraria muito agora antes que seus inimigos chegassem.

Com um repentino redemoinho de vento, Onca apareceu a seu lado, seu rosto ainda arroxeada e quebrado, mas o cruel corte abaixo de sua bochecha estava costurada fechada. Seu Blazesword estava segura extraída em sua mão.

– Deveria estar descansando, ou no máximo, escondido com os franco-atiradores. Só conseguirá que lhe matem inecessariamente em sua debilitada condição.

– Brigarei a seu lado, Alteza. Não posso fazer outra coisa.

Rayven quis discutir, mas podia ver pela aparência escura e teimosa em seu rosto que não faria nada bom e só desperdiçaria o precioso tempo. Ela sorriu e assentiu com a cabeça. Onca e Draco cabecearam um ao outro, e ela soube com uma sensação de alívio que ao menos não havia dissensão entre os amigos pelas ações de Onca das passadas vinte e quatro horas. Esquentou seu coração, e levantou um peso de seus ombros que não tinha sabido estava inclusive ali. Se estivessem todos condenados a morrer hoje, Rayven não queria passar as últimas horas como mediadora entre os homens.

Ela girou e falou com sua gente, precisando lhes expressar seus sentimentos antes que seu tempo se acabasse.

– Pessoas da Consciente, nosso tempo é agora. Pereceremos ou triunfaremos, só os Destinos pode sabê-lo, mas lutaremos pelo que é correto. Reunimo-nos aqui, como uma família, para nos enfrentar a nossos inimigos poder e justiça a nosso favor. Não importa o que ocorra nestes próximos momentos, quero que todos vocês saibam que tão orgulhosa estou de estar entre vós. Todos se converteram em meus amigos, meu clã, minha família, e meu coração se alegra por isso.

"Meu pai me disse que o dever de um líder é freqüentemente uma pesada carga, mas penso neste momento que esta afirmação é falsa. Meu dever para vós é uma honra e um privilégio, e estou orgulhosa de ser sua Imperatriz. Darei tudo para estar à altura de suas expectativas, e lhes conduzir de volta á liberdade neste mesmo dia, isto eu juro.

Sua voz morreu em uma corrente de vento. Rayven e sua gente se endireitaram e deram a volta como um para presenciar a abertura de um vasto portal negro. Draco alcançou abaixo e tomou a mão de Rayven.

– Acredita em você mesma, a grifa, não oponha ao que é. Simplesmente segue os planos que estabelecemos ante nós, e confia em seu poder para fazer o resto. Chama os elementos da natureza para te ajudar como falamos. Emprestaremos nosso poder a cada chamada até que não tenhamos mais força. Nós lhe seguiremos enquanto você lidere.

O Despertar de RayvenOnde histórias criam vida. Descubra agora