Rayven se girou dentro de outro círculo em seu inquieto passeio e quase se golpeia quando tropeçou totalmente em uma grande masculina caixa torácica. Ela ofegou e se balançou para trás precipitadamente. Olhando para cima... e acima mais à frente ainda olhou dentro dos volúveis olhos do Draco.
– Não faça isso! Quase me provocou um ataque do coração – ela se queixou em uma voz tremente. Ninguém jamais lhe tinha feito sentir-se tão incômoda ou torpe como Draco parecia ser capaz. Possivelmente era simplesmente porque não estava acostumada a estar entre outras pessoas, e isso a punha nervosa. Possivelmente era porque ele a tocava tão livremente... como se a possuísse e tivesse o direito de fazê-lo. Possivelmente era algo mais.
Draco se inclinou de modo respeitoso ligeiramente, com uma pequena torção em sua boca.
– Não te alarme, Alteza, serei mais cuidadoso te avisando no futuro.
Rayven apertou seus dentes. Ele a fazia soar como algum pássaro frágil que se assustava de sua própria sombra. Ela odiava os estranhos sobressaltados sentimentos que ele sempre evocava nela com sua presença.
– Só não te mova furtivamente ao meu redor, vale? Não estou acostumada a estar ao redor das pessoas, e não quero acidentalmente te machucar. – Ali! Talvez lhe falar grosseiramente como isso lhe advertisse de afastar-se um pouco... esperava.
– Mas como se não te acostumar à presença de outros devemos ir nas pontas dos pés ao redor de você?
Oh bem, isso quanto a pôr alguma distância entre eles. Tinha-lhe outorgado a sua ameaça tão pouca importância como a uma mosca zumbindo ao redor de sua cabeça. Rayven levantou seu queixo fazendo uma careta e cravou regiamente os olhos nele, inconscientemente refletindo a teimosa postura pela que sua mãe tinha sido famosa entre sua gente.
– Simplesmente esquece-o. Agora... tenho entendido que deseja me levar em uma excursão? Poderei ir as terras além destas árvores, ou não se aventura fora do arvoredo?
Os olhos do Draco relampejaram perigosamente enquanto ele bebia pela visão dela. Ela era tão bela que subtraía sua respiração. A tentação que ela apresentava era uma dolorosa prova para seu autocontrole. Seus olhos dourados relampejavam, seu queixo teimosamente levantado, e suas bochechas ruborizadas com emoção.
Ele nunca tinha estado tão aflito pela luxúria como esteve, quando ele farejou sua especiaria floral em uma pequena brisa. Era difícil para ele pensar em algo além da curvatura de suas costas sobre seu braço e colocar seus muito quentes lábios sobre o pulso em sua garganta. Ele teve que forçadamente sacudir seus pensamentos fora da tentação de reclamá-la no ato.
Retraindo do precipício de desejo com não pouco esforço, ele respondeu.
– Não estamos encerrados ao refúgio das árvores, se isto for o que perguntas. Nosso tipo freqüentemente se comunica com a natureza, e desfrutamos vagabundeando pelo campo, admirando a flora e a fauna. Inclusive em Nye não nos encerramos em casas pétreas ou de madeira como tantos outros humanóides parecem ser. Freqüentemente dormimos ao ar livre entre as estrelas, desfrutando da beleza natural da terra e o céu, nos deleitando na paz e a serenidade da natureza.
Rayven recordou todas às vezes em sua vida na qual ela tinha preferido muito o acolhedor ar livre às comodidades luxuosas de uma suíte impessoal de hotel. O que dizia tinha sentido para ela a um nível primitivo, e golpeava uma corda de afinidade dentro dela para estas pessoas que compartilhavam tantos rasgos com ela. Alguns dos sentimentos de solidão que a tinham enfeitiçado toda sua vida se desvaneceram de dentro de seu coração.
– Procedamos então. Encontro que estou ansiosa por aprender tanto de você como posso.
O pênis do Draco se alargou e se endureceu rapidamente de calor pelo duplo significado nas palavras inocentemente ditas de Rayven. Ele apertou as rédeas em seu normalmente controle de ferro. Não turvaria a situação cedendo a suas necessidades mais baixas. Não importa quão forte pudessem ser.
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O Despertar de Rayven
Science FictionQuase trinta anos atrás, um bebê chegou à Terra, enviada das estrelas com as esperanças de muitos descansando sobre seus ombros. Ela era uma órfã só e ignorante de seu legado... De seu d...