Capítulo 29

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Plano Dimensional Ysault

Sistema Estelar Ampilon

Planeta Varood


A alta, esbelta mulher estava vestida no uniforme azul escuro que mais usualmente usado por um Soldado da Comunidade Galáctica. Seus ombros estavam retos e seguros. Seu cabelo loiro estava coberto por cima dos ombros em torno de suas orelhas cobrindo sua nuca elegantemente, e seus sérios olhos marrons cravavam o olhar para o frente dela enquanto caminhava resolutamente abaixo do corredor. Ela se mostrava segura de si mesmo; confiada, e atraiu pouca atenção enquanto passava perto de vários soldados em seu caminho para seu destino.

A mulher parou diante de uma porta, a qual estava sendo custodiada por um soldado armado estando firme ante ela.

– Vim falar com o prisioneiro – disse ela em um seco, estóico tom de voz.

O guarda a olhou, alarmado.

– Foi dito que o prisioneiro não devia receber a visitas. Tem um passe de autorização de segurança?

– O General Karis me enviou pessoalmente. Necessito realmente um passe?

– Não te posso deixar passar sem um passe, senhora, não me importa quem te enviou.

Os olhos escuros da alta mulher loira perambularam alertamente ao redor do corredor, cautelosamente, como se ressegurando que estavam sozinhos, antes de retornar seus olhos aos dele.

Repentinamente uma quebra de onda de vertigem sacudiu ao guarda, sua mente sentindo-se como se se tornou gelatina dentro de seu crânio.

– Você justamente viu minha credencial de segurança, Soldado, agora me deixe passar.

De repente ele saudou elegantemente à mulher ante ele e se moveu para recuperar as chaves da porta fechada de seu bolso. Ele destravou a porta e respeitosamente a abriu para que ela entrasse. Antes que ele fechasse a porta detrás dela, ela se voltou para lhe olhar com um equânime olhar fixo.

"Não recordará isto soldado. Você não me viu", seus lábios não pareceram mover-se ao redor das palavras, mas ele a ouviu forte e claro dentro de sua mente.

Com um coice o guarda olhou ao redor dele. Sua mão estava no bracelete da porta agora fechada da cela do prisioneiro Consciente, e não podia recordar por que isto era assim. Não tinha nenhuma razão para abrir a porta, seria, de fato, castigado com severidade por seus superiores se soubessem que ele tinha feito algum movimento para fazer isso. O soldado escutou atentamente qualquer som dentro da cela, e quando não ouviu nada mais lá da porta outra vez recuperou seu posto ante ela. Ele deixou a estranha incidência deslizar-se de sua mente.

Rayven olhou a porta enquanto se fechava atrás dela. Não podia acreditar que tão fácil tinha sido tomar o controle da mente do Soldado assim como isso. Quase soltou uma risada com regozijo pelo gesto confundido que ela sabia estava agora mesmo estendendo-se pela cara do guarda. Com uma larga, tranqüilizadora respiração, voltou-se para as escuras esquinas do quarto.

Ali, encadeado em posição vertical contra uma tabela Kiel sustentada contra a parede, seus pulsos ensangüentados encaixotadas em algemas Kiel, baixava bruscamente Onca. Precipitando-se a seu lado, e ignorando sua condição nua, Rayven meigamente empurrou seu escuro, fibroso cabelo com sangue secado e suor, longe de seu rosto rasgada. Ela quase gritou pelo que viu ali.

O rosto de Onca se via como se tivesse sido partida aberta com uma faca abaixo de sua têmpora e bochecha esquerda. Seu nariz estava obviamente quebrado, seus olhos negros e inchados, seus lábios quebrados e ensangüentados. Seu corpo não estava em melhor condição, e Rayven temeu que ele tivesse muitos ossos quebrados sob a carne arroxeada e inflamada que dedilhava sua musculosa forma. Temerosa que o guarda fora da porta a pudesse ouvir se falava em voz alta, Rayven falou diretamente com sua mente.

O Despertar de RayvenOnde histórias criam vida. Descubra agora