Capítulo Nove

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Olho para a TV lutando contra o sono. - Porque não vai pra cama docinho? - diz baixinho e olho para o seu abdômen. Ele tirou a camisa de propósito! Pilantra!

-Não. Estou assistindo! - digo bocejando e ele rir. Se levanta e vem até mim rapidamente.

- Levanta a cabeça e deita aqui. - se senta e eu deito minha cabeça em suas coxas.

- Tá tarde, Guilherme. Porque não vai pra casa? Dormir numa cama quentinha e espaçosa. E amanhã você já vai direto pra faculdade! Pode ir, docinho! - digo quase dormindo com sua mão mexendo no meu cabelo fazendo carinho.

- Eu posso dormir aqui? - ele diz baixinho no meu ouvido.

- Melhor não. - digo e me viro de lado para a sua barriga.

- Eu posso dormir no sofá? - diz e beija a minha bochecha.

- Pode... - digo vencida pelo cansaço. Passo o nariz em sua barriga e fecho os olhos, ele suspira pesadamente.

- Eu vou pra cama Guilherme, fique à vontade. - me sento no sofá buscando coragem para me levantar e ir para o quarto.

- Quer que eu te leve? - ele pergunta e eu olho para ele.

- Não precisa. Boa noite docinho. - beijo sua bochecha e ele fecha os olhos. Me levanto cambaleante e sigo para o quarto e ele ri.

Abro a porta e me deito na cama. O short jeans me incomoda eu me levanto para tira - lo e jogo ele na cadeira. O Guilherme entra de repente me assustando.

- O que você quer Guilherme? - pergunto brava e me cubro.

- Só vim ver se você já estava dormindo. Estou sem sono. - diz e se senta na beirada da cama.

- Acabou o filme? - pergunto morrendo de sono e olho para ele.

- Sim. Porque está só de calcinha? - pergunta e tenta puxar o lençol. - O short jeans estava me apertando. Para com isso Guilherme. - digo já me irritando.

- Porque eu não posso dormir com você? - pergunta chateado.

- Porque não Guilherme. Então você veio pra isso? Pode dá meia volta! - me levanto para encara - lo sentindo o sangue ferver.

- Júlia... Eu estou gostando de você, mas não como amigo. - se aproxima e toca o meu rosto, eu olho para ele sem reação.

- Somos amigos, Guilherme. Um dia desses você era gay e agora, diz isso? Você me confunde completamente! - esfrego as mãos no rosto. Ele sempre me dá uma noite emocionante!

- Aconteceu, docinho! O que eu posso fazer? Eu gosto de estar com você e eu sei que você gosta de mim ou é mentira? - ele diz apressado e sinto que o meu coração vai explodir com tanta informação. Porque, senhor?

- Não é mentira. Mas... - ele me corta com um beijo. Me deita devagar e tira o lençol das minhas pernas e vem pra cima.

- Guilherme, não podemos continuar com isso. É loucura! - digo ofegante e arrepio com ele beijando o meu pescoço.

- Posso dormir com você? Deixa por favor! - diz manhoso e eu não posso evitar a risada.

- Desse jeito, daqui a pouco você vai morar aqui! Eu quero dormir Guilherme! O botão dessa sua bermuda está me machucando! - choramingo tentando tira - lo de cima de mim. Se levanta e tira a bermuda e volta a subir no meu corpo. Porra! É hoje!

Coloca um perna de cada lado do meu corpo e se deita em cima de mim. Suas mãos acima da minha cabeça, ele respira no meu rosto.

- O que você quer de mim... - digo perto da sua boca, sonolenta.

- Eu quero tudo com você docinho... - ele soa apaixonado. O meu amigo está apaixonado por mim? Olho nos seus olhos e fico sem palavras. Eu estou impactada!

- Eu sei que você está muito cansada, mas que tal se a gente fizer um pouquinho? - ele beija o meu pescoço e todo o meu rosto.

- Você tem camisinha? - pergunto e ele ri. E eu sei que ele não tem. - Para uma pessoa transante, você está deixando a desejar, docinho! - digo e ele rir alto.

- Não precisa docinho. Eu vou gozar fora. Odeio essas merdas! Agora vamos tirar essa roupa... - ele diz num sussurro e sobe a minha blusa, me inclino para frente e tira pela cabeça.

- Porque não gosta de camisinha? - pergunto vendo ele descer da cama e tirar a cueca, ele olha pra mim e levanta uma sobrancelha.

- Eu gosto de sentir a pele docinho e aquela coisa não me permite isso e ainda aperta o meu pau! - diz irritado e tira a minha calcinha, engatinha na cama e abre as minhas pernas e eu acabei rindo.

- Você não vai fazer isso não é? - digo e cubro meu rosto com muita vergonha do que vai fazer.

- Isso? - ele me abre e lambe meu clitóris, uma, duas, três vezes! Ninguém nunca me fez isso!

- Oh meu Deus! - gemo e ele me dá uma mordidinha de leve, me fazendo estremecer. Ele acelera e eu me levanto ficando nos cotovelos para ver o que ele está fazendo. Olha para mim através dos cílios e sorri colocando dois dedos dentro de mim. Me deito na cama sem forças. Rebolo e esfrego minha boceta na boca dele.

- Eu vou gozar Guilherme... - gemo me tremendo toda. Ele não para e eu gozo gritando. Se levanta e deita em cima de mim. Abre minhas pernas e entra de uma vez.

- Devagar, docinho! Você é muito grande! - grito ofegante.

- Desculpa. Da próxima vez eu vou devagar. - ele geme e começa a estocar rápido e rindo e vai até o fundo, me fazendo estremecer.

Você e nada maisOnde histórias criam vida. Descubra agora