Cap. 19

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Somos dois bêbados numa sala. Estou muito excitada e ele não para de dançar e se esfregar no meu corpo arrepiado e suado!

- Vamos dançar mais uma Júlia. - ele diz e olha para o meu corpo.

- Não quero! Eu quero você agora ou eu vou dormir e por você pra fora! - jogo o cabelo pra trás e cruzo os braços, birrenta. Ele vem até mim rindo e descruza meus braços. Olho os seus olhos risonhos e rio também. Idiota!

- Você é muito louca Júlia! Quando eu quero passar a madrugada dentro de você, você quer dormir. Coloca esse micro vestido, arruma os cabelos e fica toda gostosa assim... Eu tento ser romântico e ir com calma, e você quer rápido e rasteiro! Deixa eu apreciar você! Eu vou dá o que você quer docinho... - enfia os dedos nos meus cabelos e puxa com os dentes o meu lábio inferior, deslizo minha mão em sua barriga e tento desabotoar a bermuda e não consigo. Coloco minha mão dentro da cueca ele geme na minha boca.

Me solto do seu abraço e desligo o som e pego sua mão e arrasto ele para o quarto e tranco a porta. Acendo a luz e tiro o vestido, ofegante. Ele vem até mim sério e no meu estado bêbado, me pergunto se ele gostou ou não da calcinha e o sutiã. Se coloca atrás de mim e afasta o meu cabelo das costas e beija a minha nuca, abre o sutiã e massageia os meus seios fecho os olhos ofegando, sentindo suas mãos em mim. É bom...

Tiro o sutiã e jogo no chão. Colo minhas costas em seu peito, desce uma mão pela minha barriga e coloca sua mão dentro de minha calcinha e eu gemo. Me viro e abro a sua bermuda olhando para ele.

Tiro sua cueca e me ajoelho na sua frente. Começo a chupa - lo sem as mãos, ele enrola o meu cabelo no pulso e geme. Pego ele nas mãos e chupo com força, sinto o seu aperto no meu cabelo e as pernas fraquejarem e sei que ele vai gozar. Está tão excitado assim?

- Júlia... - geme rebolando.

Acelero e ele goza engulo o gozo e retiro a calcinha, ele me olha bravo. Outra briga idiota!

- O que eu fiz? - pergunto confusa. Ele é maluco!

- Eu queria tirar isso de você! - ele pega da minha mão e joga no chão com raiva. Apago a luz e me deito na cama chateada com ele.

Ele engatinha na cama e beija minha perna. - Desculpa, docinho! Que pressa é essa? Eu pretendo fazer amor com você até o amanhecer, então fique calma! - ele fala alto e me lambe.

- Eu não quero Guilherme! - puxo o seu cabelo mas ele não para. Me deita na cama e me chupa incansável. - Guilherme... Para... - gemo o afastando.

- Goza, que eu paro... - diz e volta a me chupar. Rebolo e gozo forte chamando por ele, que se levanta e me beija com o gosto da minha excitação na boca! Estranho! Pego seu membro e esfrego na minha entrada, ele geme entrando devagar e risonho. Rebolo para faze - lo entrar mais, gemo alto e ele olha pra mim rindo.

- O que deu em você Júlia? - diz e tenho ele todo dentro de mim!

Estoca e eu entrelaço nossas mãos e olho para a penumbra para focar sua imagem. Acelera me fazendo gemer, solto suas mãos para se deitar em cima de mim. Me sinto mole demais, trago sua boca pra mim e beijo muito louca. A Nina batizou aquele vinho! Enlouqueci!

- Eu te amo docinho! - digo e olho nos seus olhos. Ele sorri um sorriso lindo. Estoca forte me fazendo gozar junto com ele.

- Esse eu te amo foi para o Guilherme e não para o seu amigo! Eu também te amo Julinha! - ele diz e diminui o vai e vem.  Sai de dentro de mim e se deita ao meu lado e puxa o lençol, eu me cubro.

- Você mudou porque quis ou tem dedo da Nina nisso? - ele diz e olha para mim, olho para ele séria.

- Eu que quis. Eu só pretendo mudar a casca e não o conteúdo, docinho! Vou começar a malhar segunda, cedinho e já estou tomando uma sopa que a Nina disse que vai me deixar gostosa! - digo rindo e bêbada, agora foi sua vez de ficar sério! Droga!

- Pra que tudo isso Júlia? - ele pergunta e se senta na cama passando as mãos nos cabelos e olha pro teto impaciente!

- Como pra que tudo isso? Eu tenho o direito de me sentir bonita e gostosa Guilherme! Eu não vou sair pegando a academia inteira! Eu sobrevivo sem homem sabia? Esse seu ciúme já está começando a me irritar! - prendo o meu cabelo em um coque frouxo e fecho os olhos irritada e bato o pé!

O silêncio se faz e eu acho que ele dormiu mas não, ele está me observando de lado.

- Pensei que já estivesse dormindo! - digo e me viro de lado. Me abraça por trás e sinto o seu corpo nu me envolver.

- Desculpa. Eu sou um idiota mesmo... - ele diz baixinho e beija a minha nuca, me viro e olho para o seu rosto bonito.

- Você tem que para com isso! Eu não sabia que você era tão possessivo assim Guilherme! Eu não vou emagrecer para te trocar! Eu não falei que te amo? - fico de frente pra ele que sorri.

- Falou! - diz e morde o lábio inferior e solta o meu cabelo.

- Você disse que ia fazer amor comigo até amanhecer... - digo chateada e dou - lhe um selinho.

- Eu estava apenas aquecendo Júlia! - diz divertido tirando o lençol de cima das pernas.

- A gente devia começar a usar camisinha docinho! Eu não quero engravidar agora. - suspiro quando ele entra já estocando.

- Eu não posso ter filhos, Júlia. - ele diz triste e acelerando. Ele nunca me disse isso!

- É sério docinho? Mas não tem problema! Quem tem você tem tudo! - digo e ele sorri fraco.

- Mas eu queria ter um! - diz  e estoca fazendo a cama ranger.

- Vem cá! Fica assim não! - lhe abraço apertado sentindo o desejo no meu âmago.

- Eu te amo... - ele diz sério e goza estocando. Gozo em seguida, esgotada! Não tenho pernas para me levantar nem pra beber um copo de água! Acabou o que era doce!

Deito minha cabeça em seu peito sem sono. Levanto a cabeça para ver o seu rosto adormecido e volto a deitar. Olho para a luz que entra no quarto. Eu não preguei o olho pensando no que ele me disse, sobre não poder ter filhos. Foi por isso que ele inventou que queria ser gay? Se a gente, hipoteticamente falando, vier a se casar, então seremos eu e ele?

Agora eu entendo a sua tristeza! Adotar não tem a mesma emoção da notícia, o crescimento de um serzinho dentro de você, o nascimento! Adotar é também uma alegria para o nosso tipo de casal, mas é totalmente diferente. Mas vamos deixar isso pra lá, que eu não tenho cabeça para casamento e nem tenho tempo para cuidar de uma criança nesse momento!

Você e nada maisOnde histórias criam vida. Descubra agora